Guilherme Tâmega: ‘Não quero ser mais uma vez só um participante’
Aos 38 anos e em busca do sétimo título mundial, bodyboarder carioca comemora mudança no circuito, agora separado em divisões, como no surfe
a abertura do Mundial (Foto: Divulgação)
- Não quero ser mais uma vez só um participante. Para mim, ser vice-campeão é o mesmo que ser 15º. Sou oito ou 80. No esporte, é o campeão e um abraço para os outros. Vou tentar mudar isso o mais rápido possível.
Tenho plenas condições físicas, mas não financeiras. Aproveito cada dia, cada ano."
Tâmega
As mudanças são uma motivação a mais. Nos últimos anos, Guilherme viu seu esporte ficar estagnado. No surfe, por exemplo, a menor premiação de uma etapa do Mundial é de US$ 425 mil.
- Depois de tantos anos estou vendo a coisa mudar, indo bem. Estou animado. É o momento mais marcante do esporte. Se vai dar certo ou não, ainda é uma incógnita. Só vamos saber daqui a uns dois anos - disse o brasileiro, terceiro colocado no Mundial 2010.
(Foto: Divulgação / arquivo pessoal)
- Todos no bodyboard me respeitam muito, mas eu vou ser sempre um "hauli" aqui - brinca - Eu treino às 5h, pois os locais não acordam cedo para surfar. Tenho que me contentar com o que posso pegar de onda.
Há dois anos, a falta de organização do esporte e a perda de patrocinadores levaram Guilherme, em um impulso, a anunciar a aposentadoria. Voltou atrás. Fisicamente, contava com a ajuda da esposa, professora de Educação Física. Hoje, tem apenas com um patrocinador, sua marca de pranchas.
- Tenho plenas condições físicas, mas não boas condições financeiras. Tento aproveitar cada dia, cada ano.
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