Jefferson usa lições boas e ruins para se manter na crista da onda
Goleiro lembra que experiências positivas e negativas o ajudam a manter o ótimo nível desde a volta ao Botafogo
treino do Botafogo desta terça-feira
(Foto: Gustavo Rotstein/Globoesporte.com)
Foi ainda no início de sua trajetória profissional que Jefferson viveu momentos que ajudaram a construir uma mentalidade capaz de não se abalar com falhas e a manter concentração e frieza nos momentos mais complicados. Em meio a críticas e elogios, ele garante ter criado os alicerces que o marcam atualmente.
- Durante muito tempo andava em Belo Horizonte e as pessoas diziam que eu era o novo Dida. Também lembro que quando tinha 19 anos perdemos um jogo no Mineirão, num dia em que nada deu certo para mim. Mesmo assim, saí de campo tranquilo, e uma pessoa do Cruzeiro veio me perguntar como eu não estava cabisbaixo. Nunca tomei os elogios para mim, assim como não fico abalado quando as coisas não dão certo. Em todos os casos procuro ter em mente que busquei dar meu máximo e que preciso continuar trabalhando - disse que nesta terça-feira aproveitou o treino do Botafogo na Praia do Leme para se refrescar no mar e pegar uns "jacarés"
A coerência de mentalidade parece ser uma obsessão. Como consequência, ele alcança a regularidade, característica fundamental para um goleiro. Para Jefferson, manter-se no topo e chegar à Seleção Brasileira não é apenas fazer grandes defesas, mas também saber reagir da melhor maneira quando o dia não é dos melhores.
- Há goleiros que quando falham, parece que o mundo desmoronou. Outros acham que quando estão bem são o máximo e que, por isso, não precisam trabalhar tanto. O principal de um jogador da minha posição é o equilíbrio. É importante manter os pés no chão e não pensar no erro, porque aí ele vem - frisou.
E desde setembro de 2009, quando Jefferson voltou ao Botafogo, a torcida realmente quase não pensa em erros.
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