Ainda sem levar gols na Libertadores, Cruzeiro garante 0 a 0 com o Tolima
Invencibilidade do setor defensivo se deve à grande forma do goleiro
Fábio, que defendeu um pênalti de Medina, aos 31 minutos do segundo tempo
Além de invicto, o Cruzeiro segue com um excelente aproveitamento de sua defesa. Até agora, em três jogos, o time não sofreu sequer um gol, principalmente pelas ótimas atuações do goleiro Fábio, decisivo diante do Tolima.
Pelo Campeonato Mineiro, a Raposa voltará a campo na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Juiz de Fora, contra o Tupi. O Cruzeiro é o terceiro colocado do estadual, com 12 pontos ganhos, atrás de América-MG e Atlético-MG. Pela Libertadores, o adversário da quarta rodada será novamente o Tolima, no dia 16, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Pequena superioridade
Diferentemente do que se esperava, o Tolima não mostrou um volume de jogo tão grande, que deixasse o Cruzeiro em apuros em sua defensiva. O time brasileiro, muito seguro, tocava a bola com tranquilidade e chegava ao ataque apenas quando tinha certeza de não correr riscos atrás.
Porém, o gramado ruim, molhado e fofo, atrapalhava bastante o jogo do Cruzeiro, predominantemente de passes curtos. A bola, ‘viva’ no gramado, dificultava o domínio dos atletas, principalmente na entrada da área adversária.
Assim, a alternativa era chutes de longa distância. Em uma dessas jogadas, o Cruzeiro quase abriu o placar. Wallyson, de costas para o gol, fez o papel perfeito de pivô e rolou para Roger, que bateu de primeira. A bomba, caprichosamente, explodiu nas mãos do goleiro Silva, que mandou para a linha de fundo.
Em nenhum momento, o Tolima levou perigo ao gol de Fábio, que fez apenas defesas fáceis. É certo que o Cruzeiro também não teve outras grandes chances de marcar, mas o jogo concentrado no meio-campo favorecia aos visitantes, que já haviam vencido os dois primeiros jogos na competição.
O Cruzeiro, mesmo superior, teve de contar com a ajuda da arbitragem, aos 30 minutos. O auxiliar Carlos Pastorino assinalou impedimento de Medina. Porém, o lance era legal, e o time mineiro escapou de levar o primeiro gol.
Fábio garante o empate
As duas equipes voltaram para o segundo tempo impondo mais velocidade à partida. Tanto Tolima quanto Cruzeiro partiram para o ataque, em busca do primeiro gol. O confronto ficou mais aberto e, consequentemente, melhor.
O técnico da equipe colombiana, Hernán Torres, colocou Parra, mais um jogador do setor ofensivo, e tirou um atleta do meio-campo. Cuca, por sua vez, colocou Thiago Ribeiro na vaga de Wellington Paulista, que não estava bem. As chances de gol começaram a surgir, de ambos os lados.
Não que o resultado de empate fosse o objetivo do Cruzeiro, mas deixar a cidade de Ibagué sem perder não era um resultado muito ruim. Ainda mais depois que o árbitro Jorge Larrionda assinalou pênalti de Pablo sobre Medina. Aos 31 minutos, o próprio Medina cobrou, mas Fábio fez grande defesa, no canto direito.
A partir daí, o Cruzeiro cresceu na partida, mas não o suficiente para conseguir o gol da vitória. Os dois times voltarão a se enfrentar no dia 16, em Sete Lagoas, na Arena do Jacaré.
Anthony Silva; Vallejo, Arrechea, Julian Hurtado e Feliz Noguera; Diego Chara, Cristian Marrugo, Bolívar, Elkin Murillo (Parra) e Danny Santoya; Medina. | Fábio; Pablo, Gil, Victorino e Diego Renan (Leandro Guerreiro); Marquinhos Paraná, Henrique, Roger (Dudu) e Montillo; Wallyson e Wellington Paulista (Thiago Ribeiro). |
Técnico: Hernán Torres. | Técnico: Cuca. |
Motivo: terceira rodada da primeira fase da Taça Libertadores. Local: Manuel Murillo Toro, em Ibagué (COL). Data: 2/3/2011. Horário: 19h30m (de Brasília). Árbitro: Jorge Larrionda (URU). Auxiliares: Mauricio Espinosa (URU) e Carlos Pastorino (URU). | |
Cartões amarelos: Bolívar (Tolima); Gil (Cruzeiro). |
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