As soluções da Ferrari para a Turquia
Para isso, a equipe italiana se vira como pode e usa até mesmo as atividades para filmagens promocionais, permitidas por regulamento. Entretanto, nenhuma peça nova poderia ser usada nestas ocasiões. Na sexta-feira, Felipe Massa andou em Fiorano, pista particular da Ferrari com o modelo, que tinha algumas diferenças para o 150º Italia que andou nas três primeiras corridas do ano. A maior delas estava na parte traseira, mais alta do que o normal. A solução foi lançada por Adrian Newey no RB7 e deu muito certo na Austrália, China e Malásia.
O site italiano Omnicorse teve acesso às fotos da atividade, que coloquei no post. As modificações na suspensão traseira, que tem o sistema push rod (ligada ao resto do carro desde o trapézio inferior até o superior, no amortecedor), foram realizadas para melhorar o fluxo do ar quente saído do escapamento para aumentar a aderência nesta área do carro, mesmo com a altura maior do novo conjunto. Além disso, a equipe italiana levará novas asas dianteira e traseira, similares às usadas pela RBR nesta temporada, e terá as laterais do carro redesenhadas para aumentar a eficiência aerodinâmica do carro.
Dois nomes são muito citados pela imprensa italiana como os culpados dos problemas: Aldo Costa, diretor-técnico, e Nikolas Tombazis, projetista do carro. De acordo com as últimas informações vindas da Europa, os cargos de ambos estariam sob ameaça forte, principalmente após as reclamações do presidente Luca di Montezemolo. É essencial para eles, portanto, que a Ferrari reaja em um curto espaço de tempo. Ainda há tempo: basta repetir a reação da segunda metade do ano passado, quando Alonso perdeu o título apenas em Abu Dhabi depois de estar muito atrás. É ver, agora, como será o desempenho na Turquia.
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