Thiago Camilo afirma que o carro da Stock Car ainda não é 100% seguro
Piloto da RCM Motorsport destaca as modificações já atendidas na lista da comissão de segurança, mas afirma que ainda há coisas a serem modificadas
feitas, mas ainda falta segurança (Foto:Fernanda Freixosa)
- Quando nos reunimos antes de Ribeirão Preto e depois do acidente do Gustavo, nós apontamos 18 itens para mudanças. Mas todos eles não poderiam ser imediatamente atendidos. A CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), junto com a organizadadora do evento e a JL (empresa responsável por fabricar os carros da Stock Car), fez um cronograma e nossos pedidos estão sendo atendidos com sequência nesse cronograma - afirmou Thiago Camilo.
Na etapa de Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul, cinco dessas mudanças foram postas em prova: a pintura da parte interna do carro com tinta resistente ao fogo, uma nova saída de ar para deixar a temperatura mais amena para os pilotos, novidades no freio (que passou a ter discos e pastilhas maiores), uma nova entrada de ar no teto dos carros e o uso obrigatório de parabrisa com desembaçador elétrico na corrida. Mesmo assim, Thiago destaca que ainda faltam outros pontos.
- Se o carro é 100% seguro? Não é. Ele melhorou, mas ainda não é totalmente seguro. Não tem nem como dizer que um carro de corrida é 100% seguro, mas nós temos sempre que ter o que há de melhor no mercado - disse o dono do carro 21 da RCM Motorsport.
- Nós tivemos uma conversa com o dr. Dino Altmann (médico responsável pela Stock Car) e vamos buscar uma evolução no banco que usamos hoje. Parece que essa é a quarta geração do banco usado na Nascar, então vamos tentar trazer o que eles usam de melhor para a nossa categoria. Depois, vamos dar sequência ao trabalho: tem uma série de coisas que ainda precisam ser feitas, mas têm algumas que precisam de tempo. Vamos esperar para que todos os nossos pedidos sejam atendidos - finalizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário