Pelo sonho do título, torcedor leva arruda e fé para final em Curitiba
Presente em conquistas do Vasco fora de casa com seus amuletos, Carlos Henrique confia em nova conquista da equipe cruz-maltina
O operário de 42 anos vai deixar de lado a rotina de quase 12 horas diárias de trabalho para viajar de ônibus até Curitiba. Deixará o Rio de Janeiro na manhã desta terça, junto da caravana de uma torcida organizada em direção ao Couto Pereira. Caíque não sabe ao certo se o ingresso está incluído nos cerca de R$ 150 que pagou pela viagem. Mas garante que estará no estádio usando todos os seus dispositivos para ver o Vasco levantar a taça novamente.
- É ruim de eu perder esse jogo! Já me falaram que o ingresso está garantido, mas não sei exatamente como vai ser. Só tenho a certeza de que estarei lá fazendo a minha prece pelo Vasco. Estava na final do Brasileiro de 1989, no Morumbi. Então, mais uma vez vai ser fora de casa, como na Mercosul. Foi naquele jogo a primeira vez que levei o galho de arruda - lembrou ele, que mora em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense.
Mesmo sempre visto fazendo sua reza nas finais, Caíque garante que nunca abandonou o Vasco em meio ao jejum de títulos. Afirma que foi a quase todas as partidas pela Série B do Brasileiro, em 2009, e que acompanhou algumas das derrotas para o Flamengo em decisões do Campeonato Carioca. Assim, ele mostra que a fé é eterna, mas a paciência, nem tanto.
Tenho certeza de que sou pé-quente. Se não for campeão dessa vez, acho que desisto. Mas agora não tem jeito, o Vasco vai ganhar. Caíque já levou sua fé e sua arruda a São Paulo e garantiu presença em Curitiba. Mas, quando o assunto é Libertadores, o Vasco poderá sofrer o desfalque. No momento de acompanhar o time fora do Rio de Janeiro, ele sofre a marcação da mãe, Dona Zélia.
- Ela fica muito preocupada quando eu viajo. Então, para fora do Brasil, ela não vai deixar.
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