Adilson Batista chega ao São Paulo falando em se reerguer na carreira
Novo técnico estreia no sábado, contra o Atlético-GO, às 18h30, no Morumbi
- É mais um desafio, entendo a preocupação de me reerguer. Tive duas passagens curtas nesse estado, é um aprendizado. Tenho só 43 anos, espero trabalhar mais uns 20 anos dentro do futebol. Espero estar melhorando. Recebi a chance em um clube que pode me proporcionar uma conquista e alavancar a minha carreira. Pelo meu empenho, sei que tenho tudo para crescer profissionalmente - disse o treinador.
a (Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)
- O contrato de quatro meses é só uma circunstância, apresentamos uma proposta, o que menos falamos foi a duração de contrato, nós mostramos uma proposta de trabalho - justificou o diretor de futebol, Adalberto Batista.
- Fizemos até o fim do ano, para poder discutir depois com mais propriedade um novo contrato, com mais tempo de duração - emendou o dirigente.
O técnico disse não se sentir incomodado com o curto contrato.
- Quero agradecer as palavras da diretoria, tenho respeito e admiração pelo clube. Esta é uma chance única. O acerto me deixou contente, pela grandeza do clube. Estou preparado, sabendo das cobranças por resultados, mas com a convicção de fazer o melhor.
Estou maduro, consciente, tranquilo, sabendo da importância de dirigir o São Paulo. Eu melhorei e vocês vão perceber isso no dia a dia"
Adilson Batista
- Foram três trabalhos em nove meses. Antes disso era um excelente trabalho no Cruzeiro. Naquela época tinha grandes jogos contra o São Paulo e é por isso que aqui estou. São turbulências, provações da vida, mas às vezes Deus está reservando algo melhor ali na frente e eu estou acreditando nisso.
Questionado se esta seria sua "última chance" num grande clube paulista, Adilson respondeu:
- Volto a repetir, tenho mais 20 anos dentro do futebol. Temos de dividir responsabilidades dentro do futebol. Tenho minha parcela, mas são "n" fatores que acontecem dentro de um clube.
Adilson admitiu que as três experiências recentes o fizeram rever alguns conceitos, principalmente de comportamento. Ele nunca conquistou um título nacional ou internacional como treinador - apenas estaduais -, mas se mostra otimista em quebrar esse tabu no Tricolor.
Adilson evitou falar especificamente sobre suas passagens pelos rivais Corinthians e Santos. Político, fez questão de repetir vários elogios à diretoria e à estrutura do São Paulo. E comemorou o fato de pegar o time na vice-liderança do Brasileiro com 21 pontos, quatro a menos que o Corinthians.
- É bom pegar o clube numa situação dessa, importante essa contribuição do Paulo (César Carpegiani) e do Milton (Cruz, auxiliar que comandou o time interinamente nas vitórias contra Cruzeiro e Inter). Com essas vitórias você ganha moral, tranquilidade, a ambição aumenta. Espero contribuir para que possamos comemorar juntos no fim do ano - disse Adilson, que foca na classificação à Libertadores.
- É o objetivo, chegar no topo do Brasileiro. O São Paulo está acostumado. Venho de três Libertadores seguidas, acho isso importante.
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