Na estreia no 'grupo da morte', Brasil reedita final do Mundial contra Cuba
Leandro Vissotto se recupera de lesão e está de volta ao time de Bernardinho, que começa na fase final da Liga Mundial em busca do decacampeonato
Bernardinho teve uma boa notícia para a primeira partida. Desfalque nas últimas três partidas, o oposto Leandro Vissotto, de 2,12m, está de volta ao time. Ele se recuperou de uma lesão na coxa esquerda e e está apto para jogar contra os cubanos. O jogador foi um dos destaques do Brasil na final do Mundial, quando marcou 19 pontos.
Cuba, por sua vez, iniciou um processo de renovação após a derrota na final do Mundial de 2010. O central Simon, o ponteiro Leal e o levantador Hierezuelo não foram convocados pelo técnico Orlando Samuels. O novo grupo tem média de idade de 22 anos e o destaque é o ponta Leon, de 17. O jogador é a referência da equipe e herdou o posto de capitão do afastado Simon.
O retrospecto verde e amarelo nos confrontos é bastante positivo. Tradicional rivalidade, Brasil e Cuba já se enfrentaram 111 vezes na história do vôlei. Os brasileiros venceram 64 vezes e saíram derrotados em 47 oportunidades. Na Liga Mundial, entretanto, o duelo é mais apertado: foram 21 partidas, com 11 triunfos para o time sul-americano e dez para o caribenho.
Leandro Vissotto, oposto do Brasil: "Treinei muito bem nos últimos dias e, além de não ter sentido nenhum tipo de dor ou incômodo, tive a certeza de que estou bem. Meu desempenho foi até melhor do que nos dias anteriores à lesão. Acho que o descanso fez bem e agora vou voltar com todas as energias e muito motivado para esta fase final. A decisão do Mundial foi realmente um jogo marcante, onde pude ajudar o Brasil. Mas esta partida ficou para trás e temos que pensar em buscar o melhor neste jogo, que será muito difícil."
Leon, ponteiro e capitão de Cuba: "Conseguimos fazer jogos muito bons na primeira fase da Liga Mundial, especialmente o último, contra a Itália, quando ganhamos por 3 sets a 0. Estamos em um grupo muito difícil, mas estamos prontos para enfrentar todos os adversários."
Orlando Samuels, técnico de Cuba: "Estamos muito felizes por disputar a fase final novamente. O grupo é complicado, mas estes jogos contra as melhores equipes do mundo serão ótimas oportunidades para nossos jovens jogadores aprenderem muitas coisas."
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