Comissão visita Arena Fonte Nova e Romário questiona acessibilidade
Ex-jogador entregou aos gestores do Consórcio Arena Fonte Nova um caderno de iniciativas voltadas para questões de acesso
Nova (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)
Os parlamentares se reuniram com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa, depois almoçaram com o governador Jaques Wagner e o prefeito João Henrique e em seguida visitaram as obras da Arena Fonte Nova.
Os deputados passaram pouco mais de uma hora reunidos com os gestores da obra e com os secretários estaduais Ney Campelo, de Assuntos da Copa do Mundo, e Nilton Vasconcelos, do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte. Após a reunião, os deputados observaram o andamento da obras. Salvador mantém o sonho de sediar a abertura do Mundial, mas pelo que observou o deputado Romário, neste momento, a capital baiana não tem condições de receber o evento que dará o ponta pé inicial para a Copa.
- Hoje Salvador não tem condições de receber uma abertura. Falta o aeroporto, falta a questão de mobilidade, mas eu acho que esse tipo de situação é menos complicado do que o estádio em si – disse Romário.
Em relação ao projeto do estádio, o jogador disse que segundo o consórcio e o governo baiano, a nova praça esportiva não deve enfrentar problemas de prazos por conta do financiamento, no entanto mostrou preocupação com a questão da acessibilidade na Arena Fonte Nova.
O deficiente tem direito de assistir a um evento em qualquer nível de arquibancada ou até mesmo dentro do campo"
Romário
O deputado Jonas Donizette, presidente da Comissão de Turismo e Desporto, fez coro com Romário e disse que espera algumas adptações.
- Pelo que nos foi passado há uma confiança muito grande em cumprir os prazos. A obra está dentro do cronograma e segundo o consórcio deve ser entregue em dezembro de 2012. Porém, sugerimos algumas adaptações – disse.
- Gostei muito dos questionamentos do deputado Romário sobre essa causa. Estamos tendo essa preocupação para que o cadeirante tenha acesso a qualquer lugar do estádio. Mas é claro que temos que entender que há uma questão de logística e de segurança para todos os envolvidos. P fato de ser uma PPP (Parceria Público Privada) nos permite mudar algumas coisas. Então ainda temos tempo de fazer adaptações para fazer da nossa Arena algo mais receptivo para o nosso público – disse.
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