Valdeno Brito vence 'corrida maluca' em Brasília e líder Cacá fica em 3º
Em prova que chegou a ser interrompida pela chuva, abandonos de rivais deixam Cacá Bueno mais perto do título, que só será decidido na última etapa
bandeira da Paraíba no pódio (Foto: Carsten Horst)
Com o resultado, Cacá, que largou na pole, se mantém na liderança com 271 pontos, mas o campeonato só será decidido mesmo na última etapa, no dia 6 de novembro, em Nova Santa Rita (RS). Ricardo Maurício, que terminou em quinto, agora é o vice-líder, com 258 pontos. No entanto, por causa do sistema de descartes, ele não tem mais chances de alcançar o bicampeonato. Quem mantém a oportunidade de chegar ao segundo título é seu companheiro de equipe Max Wilson, que não marcou pontos nesta etapa. Ele mantém os 248, mas vai descartar o mau resultado de Brasília.
A 11ª etapa começou antes mesmo de os motores roncarem. Cacá Bueno e Thiago Camilo, primeiro e segundo do grid, respectivamente, subiram à torre e disseram aos comissários que, devido à forte chuva, a pista estava sem condições para a disputa da prova. A providência tomada foi dar a largada com carro de segurança.
Após sete voltas com carro de segurança, os comissários interromperam a prova com bandeira vermelha e os carros pararam no grid. A decisão foi aprovada pelo chefe das equipes RC e RCM, Rosinei Campos, o Meinha.
Na relargada, os líderes optaram por parar logo nos boxes, apostando em uma nova entrada do carro de segurança. A disputa ficou quente no pelotão formado por Allam Khodair, Átila Abreu, Duda Pamplona, Daniel Serra, Cacá Bueno, Max Wilson e Ricardo Maurício, que alternaram posições por várias voltas. Porém, nenhum acidente aconteceu – apenas algumas rodadas, como a de Thiago Camilo – e quem deixou para parar mais tarde acabou se beneficiando: como a chuva deu uma trégia, a pista foi secando volta a volta, e a opção por pneus slicks se revelou uma aposta válida.
Neste cenário, até o estreante Bruno Junqueira, o último a entrar nos boxes, liderou a prova antes de fazer seu pit stop. Mas quem se deu melhor foi Valdeno Brito, da FTS, que escalou o pelotão de forma impressionante com os pneus mais adequados para as novas condições do piso. O paraibano alcançou a liderança na última volta, ao superar Allam Khodair. Cacá Bueno, que andou grande parte da prova atrás de seus adversários diretos, foi beneficiado nas duas voltas finais pela falta de combustível de seus concorrentes na briga pelo título, o que o coloca com a mão na taça.
1. Valdeno Brito, 43 voltas
2. Allam Khodair, a 9s683
3. Cacá Bueno, a 15s726
4. Giuliano Losacco, a 16s595
5. Ricardo Maurício, a 23s072
6. Marcos Gomes, a 28s595
7. Felipe Maluhy, 29s814
8. David Muffato, a 45s137
9. Tuka Rocha, a 53s210
10. Rodrigo Sperafico, a 57s721
11. Julio Campos, a 1m02s231
12. Eduardo Leite, a 1m06s578
13. Luciano Burti, a 1m19s369
14. Bruno Junqueira, a 1m21s785
15. Denis Navarro, a 1m29s001
Confira como ficou o campeonato:
1. Cacá Bueno, 271 pontos
2. Ricardo Maurício, 258
3. Max Wilson, 248
4. Allam Khodair, 236
5. Popó Bueno, 233
6. Luciano Burti, 226
7. Marcos Gomes, 226
8. Thiago Camilo, 225
9. Átila Abreu, 216
10. Daniel Serra, 215
11. Valdeno Brito, 54
12. Ricardo Zonta, 51
Nenhum comentário:
Postar um comentário