Nos pênaltis, Orlândia elimina Carlos Barbosa e faz a final com Joinville

Depois de perder a decisão da Liga Futsal para o Santos, time gaúcho sofre novo revés nas penalidades, depois de empatar nos tempos normal e extra

Por SporTV.com Orlândia, SP

Pela segunda vez seguida, o Carlos Barbosa não foi feliz em uma disputa de pênaltis. Vice-campeão da Liga Futsal, quando perdeu a decisão em penalidades para o Santos, o time gaúcho despediu-se da Taça Brasil, ao sofrer revés semelhante neste sábado, na semifinal da competição, em Orlândia (SP). Jogando no ginásio Maurício Leite Morais, o time da casa triunfou nos pênaltis (4 a 2), depois de empatar em 2 a 2 no tempo normal e 1 a 1 na prorrogação. O Orlândia faz a final da Taça Brasil neste domingo, às 12h, contra o Joinville, com transmissão do SporTV.
O duelo começou a todo vapor. Logo na saída de bola, o Carlos Barbosa armou rápida tabela que, por muito pouco, não resultou em gol. O Orlândia respondeu aos dois minutos, em cobrança de falta de Augusto, que o goleiro Lavoisier espalmou para a lateral. Aos cinco, Caio roubou a bola de Daniel e, por pouco, não abriu o placar para os donos da casa. O ala concluiu para fora.
Um minuto depois, o Carlos Barbosa abriu o placar. Em cobrança de falta ensaiada, Rodrigo deu passe preciso para Flávio, que apenas empurrou para o gol. O empate não tardou a acontecer. Aos oito, Mac recebeu de Leandro, girou sobre a marcação e bateu com precisão, para fazer 1 a 1.

Orlândia e Carlos Barbosa fizeram duelo disputado desde o início (Foto: Luciano Bergamaschi/Divulgação)

Um minuto depois, Darlan chutou da intermediária, obrigando Lavoisier a se esticar todo para fazer a defesa, em seu canto esquerdo. Aos 11, Marinho perdeu um gol feito, mandando a bola na trave, em jogada rápida de ataque do Orlândia. O Carlos Barbosa respondeu em seguida. Em um espaço de um minuto, o time gaúcho criou duas boas chances, uma com Rodrigo e outra com Jonathan.
A cinco minutos do fim, Lavoisier voltou a aparecer, fazendo difícil defesa em cobrança de falta de Edgar. Aos 16 Daniel, deu bonito corte em Leandro, mas finalizou por cima do gol. Dois minutos depois, Sinoê cometeu a sexta falta do Carlos Barbosa. Augusto entrou para bater o tiro livre. Na primeira cobrança, ele chutou, Rennan - que também entrara apenas para a cobrança - espalmou e a bola sobrou para Leandro completar de cabeça para o gol. O árbitro, no entanto, mandou repetir o lance, já que Rennan fizera a defesa fora da área. Na repetição, Augusto jogou para fora.

O pivô Flávio deixou sua marca no primeiro tempo
(Foto: Luciano Bergamaschi/Divulgação)

Segundos depois, o Carlos Barbosa cometeu mais uma falta. Dessa vez quem cobrou foi Darlan, mas o tiro novamente foi para fora. Terminado o primeiro tempo, os orlandianos lamentaram não terem ido para o intervalo em vantagem.
- Falta só capricharmos. Estamos criando as oportunidades, mas precisamos convertê-las em gol. Sabemos que futsal é detalhe e não podemos nos descuidar no segundo tempo - afirmou Mac, em entrevista ao SporTV.
Mal começou a etapa complementar, os torcedores que foram ao ginásio Maurício Leite Morais foram contemplados com uma sequência sensacional de defesas de Guitta, em três finalizações de Rodrigo, de dentro da área. O Orlândia respondeu aos três minutos, quando Mac chutou da intermediária, a bola desviou e, por muito pouco, não enganou Lavoisier.
Aos nove, Rodrigo mandou uma pancada, que explodiu no peito de Guitta e saiu pela lateral. Menos de um minuto depois, Marcênio foi lançado na esquerda e chutou cruzado. O goleiro orlandiano tirou com o pé. A oito minutos do fim, os paulistas chegaram ao segundo gol, quando Cris recebeu passe da lateral e pegou de primeira: 2 a 1.

O Orlândia esteve muito perto de sair com a vitória no tempo normal (Foto: Luciano Bergamaschi/Divulgação)

Em desvantagem, o técnico Paulo Mussalem lançou Jonathan como goleiro-linha. A tática deu certo. Após triangulação no ataque, a bola chegou a Poletto, que concluiu com o gol vazio. Nos minutos finais, os times se lançaram ao ataque, mas não conseguiram desempatar a partida, que foi para a prorrogação.
No tempo extra, o Orlândia conseguiu um pênalti logo no primeiro minuto, quando Daniel empurrou Mac dentro da área. O mesmo Mac cobrou com perfeição, para colocar o time paulista em vantagem. Não deu nem para comemorar. Após a saída de bola, Sinoê fez jogada individual e bateu com categoria, para empatar o duelo novamente.

Daniel, que teve boa atuação no jogo, acabou sendo
vilão nos pênaltis (Foto: Luciano Bergamaschi/Divulgação)

No segundo tempo, o Orlândia teve uma grande chance, com Marlon, que recebeu cara a cara com Lavoisier, mas chutou em cima do goleiro da equipe gaúcha. O Carlos Barbosa também teve sua oportunidade de sair vencedor na prorrogação, porém Flávio finalizou para fora, após lançamento longo vindo da defesa.
Nos pênaltis, os técnicos colocaram os goleiros reservas Dudu (Orlândia) e Rennan (Carlos Barbosa) para defender. Depois de ambas as equipes acertarem suas duas primeiras cobranças, Daniel perdeu o primeiro pênalti da série, quando Dudu defendeu com o braço direito. Na cobrança seguinte, Cris fez 3 a 2, colocando os donos da casa em vantagem. Nervoso, Marcênio mandou a quarta penalidade do Carlos Barbosa no travessão. A classificação estava nos pés de Leandro, que não desperdiçou a chance, marcando 4 a 2. Festa em Orlândia.