Perto do 1º título, Cristóvão encara as cobranças: 'Tem pressão de todo jeito'
Técnico admite desejo de iniciar carreira solo, mas prefere se concentrar no objetivo de levar o Vasco à conquista do Campeonato Carioca
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o Fla (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
Para chegar até a vitória por 3 a 2, no último domingo, Cristóvão Borges precisou passar pela turbulência de três derrotas consecutivas em clássicos - para Fluminense, na decisão da Taça Guanabara, Botafogo e Flamengo. Mas a mesma serenidade usada para comandar a nau vascaína quando a maré estava alta é vista no momento de nortear o grupo às vésperas de uma nova decisão - contra o Botafogo, neste domingo, na final da Taça Rio.
Você e o Vasco receberam muitas críticas pelas derrotas em três clássicos seguidos. Mas, pela segunda vez no ano, o Vasco venceu o Flamengo num duelo decisivo. Como é conviver com essa pressão? Esse tipo de vitória também significa uma resposta?
Pela segunda vez na carreira você chega a uma decisão como técnico principal. Acha que a conquista de um título pode consolidar a sua carreira solo?
O que na verdade confirma são títulos e vitórias. Já é a segunda decisão. No primeiro turno fomos também. Eu falo para os jogadores que precisamos estar frequentando decisões, por que assim, uma hora, nós vamos ganhar. Espero que seja já nesse próximo jogo.
É definitiva a sua decisão de não voltar a ser auxiliar, mesmo quando Ricardo Gomes voltar?
(Foto: Dhavid Normando / Futura Press)
Como anda sua relação com Ricardo Gomes? Que planos faz para seu futuro profissional?
Tenho contato com o Ricardo o tempo inteiro, nos falamos todos os dias, somos amigos independentemente do futebol. Eu continuo fazendo o mesmo desde que entrei. Eu sei que o importante é fazer com que o trabalho seja bom e que tenha resultado. Tendo bons resultados, não tenho preocupação nenhuma em relação ao que vai acontecer no futuro. Minha preocupação é com que aconteçam coisas boas, que a gente ganhe. Daqui para a frente, ganhando títulos, fazendo boas campanhas, tudo o que acontecer com a minha profissão vai ser coisa boa.
Sua carreira como treinador é curta. Como faz para não perder o comando de um elenco no qual jogadores como Juninho, Felipe e Carlos Alberto ficam com frequência no banco de reservas?
Para essas coisas, vale muito a experiência vivida como jogador. Porque você sabe a maneira de lidar com os jogadores quando se é jogador. Nesse momento isso vale bastante. Além do tratamento direto, verdadeiro, sem meias palavras. É dessa forma que o jogador gosta de ser tratado, e eu sei disso por ter sido jogador. Isso tem me ajudado, é dessa forma que eu lido. Eu procuro ser justo e mostrar no trabalho que tudo é feito em benefício do Vasco. A gente procura fazer tudo para beneficiar o bem comum. Todos os jogadores estão ali para o Vasco ganhar, crescer, e nós estamos conseguindo por causa disso, com todo mundo pensando na mesma direção.
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