Princípio de confusão faz Boca evitar torcida na chegada ao Brasil
Corintianos e fãs da equipe argentina se estranham no Aeroporto de Cumbica. Filial brasileira de organizada xeneize comparece em peso
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O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, recebeu na tarde desta
terça-feira uma pequena prévia do que será a grande final da Taça
Libertadores entre Corinthians e Boca Juniors, nesta quarta-feira, às
21h50m, no Pacaembu. A delegação da equipe argentina desembarcou no
Brasil no início da tarde, mas não pôde passar pelo saguão do aeroporto
para evitar uma confusão maior entre torcedores de Boca e Timão, que se
estranharam enquanto aguardavam o desembarque.
O avião que trouxe jogadores, dirigentes e torcedores argentinos aterrissou por volta das 12h30m. Só depois de uma hora, a Infraero confirmou que parte da delegação sairia pela pista, sem qualquer contato com os fãs. Alguns dirigentes e torcedores saíram normalmente pelo saguão.
Torcida
do Boca Juniors comparece em peso ao desembarque do time argentino e se
estranha com corintianos (Foto: Diego Ribeiro/Globoesporte.com)
Cerca de 50 brasileiros torcedores do Boca compareceram ao aeroporto.
Eles pertencem à filial nacional da La 12, principal torcida da equipe
argentina. Munidos de bandeiras, faixas e suas carteirinhas de
inscrição, os quase “hermanos” cantavam as principais músicas da
organizada em um clássico “portunhol”. A maioria deles se diz torcedor
só do time de Julio Cesar Falcioni.
- Sou torcedor do Boca desde 2007, quando eles ganharam do Grêmio. Minha família é são-paulina, mas aprendi a amar o Boca, a garra com que eles jogam. Hoje sou 100% Boca - afirmou Márcio Silva, um dos integrantes da La 12.
Corintianos provocaram a torcida do Boca com
gritos de 'Vai, Corinthians!' (Foto: Diego Ribeiro)
A confusão começou com os primeiros gritos de “Vai, Corinthians”
proferidos por pessoas que passavam pelo local. Aos poucos, mais
corintianos se juntaram e iniciaram uma guerra de gritos com os fãs do
Boca. Até uma bandeira do Timão apareceu. Com os ânimos exaltados, um
corintiano tentou partir para cima dos torcedores da equipe argentina,
mas foi rapidamente contido por seguranças.
Depois, com a confirmação da saída pela pista, o saguão de Cumbica esvaziou rapidamente. Um dirigente do Boca coordenou a ida de torcedores até o hotel em que a delegação está hospedada, na Zona Sul de São Paulo. A equipe descansa durante a tarde e, à noite, vai ao Pacaembu treinar e fazer o reconhecimento do gramado.
Na torcida, os integrantes da La 12 paulistana ainda buscam ingressos para a decisão. Eles já entraram em contato com os colegas argentinos em busca de entradas, mas foram informados de que será muito difícil colocá-los nas arquibancadas. O reduto do Boca no Brasil é um bar da Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo. Quem não for ao Pacaembu estará lá.
O avião que trouxe jogadores, dirigentes e torcedores argentinos aterrissou por volta das 12h30m. Só depois de uma hora, a Infraero confirmou que parte da delegação sairia pela pista, sem qualquer contato com os fãs. Alguns dirigentes e torcedores saíram normalmente pelo saguão.
- Sou torcedor do Boca desde 2007, quando eles ganharam do Grêmio. Minha família é são-paulina, mas aprendi a amar o Boca, a garra com que eles jogam. Hoje sou 100% Boca - afirmou Márcio Silva, um dos integrantes da La 12.
gritos de 'Vai, Corinthians!' (Foto: Diego Ribeiro)
Depois, com a confirmação da saída pela pista, o saguão de Cumbica esvaziou rapidamente. Um dirigente do Boca coordenou a ida de torcedores até o hotel em que a delegação está hospedada, na Zona Sul de São Paulo. A equipe descansa durante a tarde e, à noite, vai ao Pacaembu treinar e fazer o reconhecimento do gramado.
Na torcida, os integrantes da La 12 paulistana ainda buscam ingressos para a decisão. Eles já entraram em contato com os colegas argentinos em busca de entradas, mas foram informados de que será muito difícil colocá-los nas arquibancadas. O reduto do Boca no Brasil é um bar da Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo. Quem não for ao Pacaembu estará lá.
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