Marin admite insatisfação com arbitragem e quer novas providências
Presidente da CBF diz que apenas o afastamento do
auxiliar Emerson Augusto de Carvalho não é o suficiente: ‘Precisamos dar
exemplo’
Por Marcelo Baltar
Rio de Janeiro
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Os três erros do árbitro assistente Emerson Augusto de Carvalho, que
deixou de ver três impedimentos no mesmo lance e que resultaram no
segundo gol do Santos no
clássico contra o Corinthians, podem render mais do que o afastamento temporário do auxiliar.
Durante o anúncio do novo patrocinador da seleção brasileira, no Rio de
Janeiro, o presidente da CBF, José Maria Marin, se mostrou bastante
incomodado com os frenquentes erros de arbitragem e revelou que novas
providências podem ser tomadas até o fim desta semana.
José Maria Marín ao lado de Marco Polo Del Nero (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)
- Já houve uma providência que foi afastar um auxiliar para fazer uma
reciclagem, mas eu confesso que ainda não estou satisfeito. Vou analisar
com frieza. Amadurecer, examinar todos os aspectos para tomar uma
decisão. Confesso que não estou satisfeito só com essa medida. Temos de
dar exemplo. A arbitragem não corresponde aos anseios dos clubes e dos
torcedores. Vamos estudar um pouco mais esse problema. Peço que
aguardem. Talvez eu tome outras providências em relação à arbitragem até
o fim dessa semana – disse Marin.
Uma das primeiras medidas de Marin à frente da CBF foi em relação à
arbitragem. Em abril, o dirigente anunciou o ex-árbitro Edson Resende de
Oliveira e o ex-auxiliar Aristeu Leonardo Tavares, como corregedor e
ouvidor de arbitragem na entidade, respectivamente. Na ocasião, Marin
disse que a ideia era reformular a estrutura da arbitragem brasileira,
mas manteve Sérgio Correa como presidente da Comissão Nacional de
Arbitragem.
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