Glover Teixeira, sobre Maldonado: 'Não queria ter machucado tanto ele'

Lutador brasileiro explica que não pararia o combate como os médicos fizeram e fala sobre quase ter sido nocauteado: 'Minha perna cambaleou'

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Ainda empolgado com o grande combate que fez com seu compatriota Fábio Maldonado no UFC Rio III, que aconteceu no último sábado, Glover Teixeira elogiou o seu adversário e se mostrou surpreso com a resistência do paulista.

Glover Teixeira UFC MMA (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)

O mineiro de Sobrália ainda revelou que não queria ter machucado muito o seu adversário e que o respeita muito como homem e lutador.
- Foi um lutaço. Sabia que Maldonado era um cara duro, muito difícil, fiquei até surpreso dele ter caído ali no comecinho do round, mas depois também fiquei surpreso por ele ter aguentado tanto e ter continuado lutando no chão. Mas eu sabia que ia ser uma luta difícil, mas ele aguentou muito. Ele é um cara que eu gosto, que não queria machucar tanto - disse Glover Teixeira ao programa "No Mundo da Luta", da rádio "Beat 98".
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Sobre a interrupção do combate, Glover deixou claro que não teria tido essa opinião caso fosse juiz do confronto. O mineiro explicou que Maldonado estava reagindo e que acreditta que enquanto isso ocorre o combate deve continuar.
- Não achei que os juízes deveriam ter interrompido, é difícil de dizer. Eu vi que ele estava machucado, algumas horas eu vi o branco do olho dele, mas em todo momento ele estava lutando de volta, não foi assim que ele parou. Acho que eu se fosse os juízes não pararia - acrescentou Glover.

Glover Teixeira x Fábio Maldonado, UFC RIO III (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Glover também falou do momento em que abaixou aguarda achando que Maldonado não teria como reagir e quase foi nocauteado pelo adversário. O lutador deixou claro que não sentiu tanto quanto pareceu, mas garante que aprendeu com o erro e não pretende repetir em futuros combates no UFC.
- Foi um vacilo meu, o Maldonado tem essa mania de mandar bater no queixo dele e ele estava bem cansado naquele momento. Eu abaixei a mão e fiquei muito confiante, saí e tomei um soco saindo. Não sei, minha perna cambaleou mas eu acho que não senti tanto a porrada. Recuperei, voltei e pensei: "tenho que ficar de mão alta, esse cara tá perigoso ainda". Então, é um aprendizado que a gente tem, de que em qualquer momento da luta não podemos descuidar - finalizou Glover.