Achei! Glauber torce da Romênia por Verdão contra queda: 'Não está fácil'
Zagueiro que defendeu o Palmeiras na Série B está no Rapid Bucareste após passagens por Nuremberg e Manchester City
70 comentários
da Romênia (Foto: Getty Images)
Apesar de acumular boas lembranças daquele ano, ao lado do amigo Vagner Love, Glauber está na torcida direto de Bucareste, onde atualmente defende as cores do Rapid Bucareste, para que o torcedor palmeirense não tenha de enfrentar novamente esse difícil obstáculo.
– A situação está complicada, mas, como bom palmeirense, ainda tenho esperança na permanência na primeira divisão. Mas não está fácil – disse.
– Foi na Série B que comecei minha carreira e encararia com muita honra. O Palmeiras é muito grande, e, se fosse necessário, seria um orgulho lutar novamente para colocar o time no lugar onde merece estar. Saí (do Palmeiras) pensando em crescer e voltar. O clube tem muita coisa para ser acertada, mas as coisas positivas se sobressaem.
Romário da Seleção (Foto: Arquivo Pessoal)
Sempre apontado como uma das grandes promessas do Palmeiras no começo dos anos 2000, Glauber foi nome constante nas convocações para as seleções de base. Nas divisões inferiores, pelo Palmeiras, foi campeão da Taça Belo Horizonte e do Paulistão Sub-20, em 2002, e só não disputou a Copa São Paulo de Juniores de 2003 - torneio em que o Verdão foi vice-campeão - porque estava ao lado de Diego Cavalieri na disputa do Sul-Americano da categoria, quando também terminou na segunda colocação.
E como o sonho de todo jogador profissional é disputar uma partida com a camisa da seleção principal, o zagueiro conseguiu atingir esse feito em grande estilo. Foi no dia 27 de abril de 2005, no Pacaembu, que Glauber entrou em campo vestindo a camisa amarela sob o comando de Parreira no amistoso contra a Guatemala, que marcou a despedida oficial de Romário do time nacional.
A emoção de você estar ao lado dos seus ídolos na Seleção principal é indescritível"
Glauber
– Eu já tinha defendido a camisa da seleção sub-20 diversas vezes, e isso cria uma identificação. Mas a emoção de você estar ao lado dos seus ídolos na seleção principal é indescritível.
Glauber contou como foi seu encontro com o Baixinho e o Velho Lobo, que ainda brincou com a velha superstição que o acompanha.
– Engraçado que no dia do jogo eu desci para tomar café... e quem estava sozinho na mesa? O Romário. Eu, novinho, olhei para a mesa e pensei: "Vou ter de sentar com o homem." Mas ele logo percebeu meu nervosismo e começou a brincar para me deixar à vontade. Acabou o café, voltando para o quarto... quem estava esperando o elevador? O Zagallo. Entrei quietinho, apertei o 11 e ele o 15. Aí ele virou para mim e falou: "Olha quem ficou no meio, o 13." São histórias que levamos para a vida toda. Tive contato com duas das maiores estrelas da Seleção.
em jogo pela Bundesliga (Foto: Getty Images)
A carreira de Glauber no futebol europeu teve início em 2005, quando o jogador acertou transferência para o Nuremberg, da Alemanha. Do país, além do título da Copa da Alemanha de 2007 e a marca da defesa menos vazada da Bundesliga no mesmo ano, o jogador guarda na memória o contato com duas pessoas em especial: o argentino Javier Pinola e o técnico Hanz Meyer.
Enquanto o treinador obrigava o brasileiro a fazer aulas particulares para aprender o complicado idioma alemão, o companheiro usava a malandragem sul-americana para driblar a forte marcação do comandante.
– O treinador ficava muito bravo se não fôssemos para a aula. Por isso, eu me aproximei de um argentino, que depois se tornou um grande amigo meu. Ele tentava traduzir e não saía nada, mas queria mostrar para o técnico que sabia o alemão. Ele traduzia tudo errado, a gente fingia que entendia e ia para o jogo – recordou.
vencido pelo Nuremberg (Foto: Arquivo Pessoal)
– Foi um ano em que o clube estava em transição, se transformando. Com a chegada do sheik, muitos jogadores foram contratados, principalmente zagueiros. Mas a convivência com os brasileiros (Jô, Elano e Robinho) foi excelente – contou.
De saída de Manchester, o jogador recebeu uma proposta do Catar. Como a intenção era permanecer na Europa, recusou a oferta, o que significou um período incômodo longe dos gramados. Sem espaço fora, retornou ao Brasil para disputar o Paulistão de 2010 pelo São Caetano.
Apesar do fanatismo dos romenos pelo futebol brasileiro - também pela nossa música -, Glauber já vê sua aventura pela Europa perto do fim. Com contrato até junho de 2013 com o Rapid, o jogador pensa em retornar ao futebol brasileiro.
– Esta é minha terceira e última temporada aqui. Em junho, vou completar seis anos e meio de Europa. Quero voltar para o Brasil – sentenciou.
Clique e veja mais vídeos do Palmeiras
Nenhum comentário:
Postar um comentário