Dinamite não lamenta saída de São Januário dos Jogos e garante reforma
Presidente destaca que participação nas Olimpíadas custaria R$ 40 milhões aos cofres e promete apresentar logo projeto de modernização do estádio
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- Realmente, houve uma conversa direta do Olavo com o Nuzman com relação a essa documentação, e ele achou que não seria a coisa mais importante, por entender que o custo dessa operação para São Januário seria muito alto e que teria já lá atrás o Engenhão como referência para que isso pudesse acontecer. Então, as coisas do Vasco estão sendo feitas e temos um projeto também de fazer uma arena, e esse projeto está aí - disse Dinamite.
O grande entrave para aderir ao projeto olímpico, segundo reforçou o mandatário, seria o valor que deveria ser custeado pelo Cruz-Maltino para as adequações à parte da reforma de São Januário para o esporte, que iria beirar os R$ 40 milhões e não seriam incluídos no financiamento geral. No íncio, o Vasco tratava o valor como responsabilidade das autoridades.
- O Vasco teria que gastar em média, para poder se adaptar, R$ 39 milhões... quase R$ 40 milhões, na verdade, e o Vasco não tem condições de fazer isso hoje. Então, por esse motivo, o Vasco tem um projeto maior, de uma arena que vai atender aos interesses do nosso torcedor. Isso continua andando e vamos trabalhar para apresentar nos próximos dias, principalmente para a Prefeitura. Vale dizer também que um dos pilares para que tudo isso pudesse acontecer seria o entorno de São Januário, que tem um comprometimento com a Prefeitura. Então, as coisas são colocadas de uma forma que o torcedor pensa que o Vasco perdeu a oportunidade de alguém ajudar, e na realidade não ia ajudar - defendeu-se Roberto.
A saída de Nelson Rocha e Fred Lopes, que lideravam as negociações, também influenciou nesta mudança de atitude, que passou a levar para um plano B, já excluindo o rúgbi, embora até o prefeito Eduardo Paes estivesse otimista quanto à solução positiva a cada declaração que dava. Ele, o governador Sergio Cabral, o secretário municial de Conservação e Serviços Públicos (e ex-coordenador da candidatura do Rio-2016), Carlos Roberto Ozório, e o secretário municipal de Urbanismo, Sérgio Dias, além de empresários influentes, como Olavo Monteiro de Carvalho (que entregou pessoalmente a documentação ao comitê), eram trunfos para superar as limitações e assegurar a participação nas Olimpíadas sem prejuízos.
Resta saber se o interesse de patrocinadores se sustentará sem o status de sede da competição. Se for seguir o cronograma, o Vasco faria uma licitação em 2013 e fecharia São Januário para as obras no fim da próxima temporada. No formato original, os cerca de R$ 500 milhões gastos para a modernização seriam divididos por BNDES (60%) e investidores, que teriam retorno em até 20 anos, através dos lucros que o novo estádio viesse a oferecer.
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