Antes da convocação, Parreira revela critérios e diz que histórico pode pesar
Coordenador técnico da seleção destaca importância do momento, mas cita exemplo de Branco na lista da Copa do Mundo de 1994: 'Não era o melhor'
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- Sempre costumo repetir aquela frase histórica do Del Bosque (técnico da Espanha): futebol é um esporte de momentos. Então, é convocar os melhores do momento. Mas nem sempre acontece assim. Em 1994, convoquei o Branco, que vinha de três meses parado, tinha uma contusão séria, estava no Corinthians e não vinha jogando. Naquele momento, não era o melhor, mas pelo histórico do jogador, pelo que ele tinha apresentado em duas Copa do Mundo anteriores e foi campeão brasileiro comigo em 1984, a gente conhecia o valor, o homem que era por trás do jogador. Convoquei sabendo que ele seria útil e acabou sendo.
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Branco acabou sendo um dos personagens da conquista do tetra ao marcar o
gol da vitória por 3 a 2 sobre a Holanda, em uma cobrança de falta
inesquecível que garantiu a classificação do Brasil para as semifinais. E
o lateral é apenas um dos exemplos citados por Parreira.- A mesma coisa aconteceu com Ronaldo e Rivaldo, dois jogadores que não vinham jogando em 2002, com o Felipão, e pelo histórico dos jogadores, eles foram convocados. Nem sempre a regra se apresenta de modo absoluto, mas, de um modo geral, se convoca os melhores do momento.
- A primeira (convocação) foi contra o Chile e foi cercada de muita expectativa e tensão. Era a primeira. Como tudo na vida, na primeira vez você sempre fica nervoso, dá aquele frio no estômago, se vai agradar ou não vai. Igual a um filho que vai nascer: a mulher está grávida e você não sabe se vai ser bonito ou feio, existe aquela expectativa.
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