Após derrota, Luxa critica grama da Arena e pede para jogar no Olímpico
Koff faz coro às críticas, mas também vê falta de "espírito" na derrota para Huachipato e promete reuniões para definir endereço do próximo jogo
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Luxemburgo deixou de lado o discurso ponderado e criticou veemente o campo. Ainda recordou que o último jogo oficial do Olímpico, que estava marcado para ser o Gre-Nal válido pela última rodada do Brasileirão (empate em 0 a 0), não poderia ter recebido tal simbologia. Tanto que, para presevar o tapete da Arena, os confrontos do Gauchão estão sendo disputados no Olímpico - já foram três e, no domingo, haverá mais um, contra o Veranópolis. E foi além. Disse que a partida inaugural, diante do Hamburgo, no dia 8 de dezembro, serviu para mostrar que a nova sede não poderia receber partidas:
- O gramado da Arena não tem condições. O último jogo do Olímpico não poderia ter existido. O gramado prejudica. Na inauguração, se viu que não havia condições. O gramado não está bom. Vamos jogar no Olímpico durante um mês. A OAS e o Grêmio precisam sentar, parar e arrumar o campo. Depois, podem mandar o técnico embora. Estamos tendo prejuízos. Vamos colocar um campo decente.
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O treinador baseia a sua vontade de se mudar de casa na forma de atuar
dos visitantes em jogos de Libertadores, sempre preocupados em destruir
do que construir - uma tarefa que, em tese, seria facilitada por um
tapete em condições ruins.- Em jogo de Libertadores, a porrada come. É preciso ter a tabela e o drible. A condição do gramado acaba prejudicando. Os caras se fecham. Contra a LDU o gramado os beneficiou. Eles só queriam marcar, não tinha jogo. Quando o gramado está bom, o drible desarma qualquer esquema - defende.
Koff concorda, mas relativiza importância
A direção do Grêmio, no entanto, relativizou o problema. Embora tenha concordado com Luxa que o gramado tenha sido um dos fatores prejudiciais para a derrota desta quinta, o presidente Fábio Koff ressalvou outros pontos. Alegou que faltou "espírito de Libertadores".
- Temos que saber por que perdemos. A causa nunca é uma só. Eu sublinho: o espírito de Libertadores não foi o recomendável nesta noite. O Grêmio foi muito badalado pelas contratações, e isso tirou um pouquinho da determinação necessária nesse tipo de competição - ponderou. - Mas, sim, estamos pagando um preço caro pelas más condições do gramado.
Para mudar de casa na Libertadores, no entanto, o Grêmio precisará consultar a empresa Arena Porto-Alegrense, que gere o estádio. Antes de a competição começar, o clube inscreveu os dois estádios à Conmebol, tendo o prazo de dez dias antes de cada partida para indicar qual deles será o palco.
- Não é uma solução fácil. Mas vamos conversar e, quem sabe, se decidirmos, pleitear a Conmebol.
O próximo desafio do Grêmio como mandante é no dia 5 de março, diante do Caracas, da Venezuela. Antes, visita o Fluminense na quarta-feira.
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