Americano supera racismo e prisão para se tornar campeão de MMA
Derrick Lewis foi vítima de racismo e fez 'justiça com as próprias mãos'. Aos 28 anos, é campeão do Legacy FC e polemiza: 'Tento matar meus adversários'
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- Se não fosse pelo MMA, eu estaria fazendo coisas muito piores do que as que tenho feito - disse ele em entrevista ao site americano "MMA Junkie".
- O estilo de vida que eu estava levando... Eu realmente não me importava - afirmou.
Lewis, para piorar, violou a liberdade condicional e pegou pena de cinco anos de prisão. Ele cumpriu três anos e meio e foi liberado, para então encontrar aquilo que mudaria sua vida. Seu melhor amigo o convidou para treinar em uma academia de MMA, e ele aceitou, apaixonando-se pelo esporte. Em janeiro de 2010, fez sua primeira luta amadora. Três meses depois, virou profissional.
Dono de um cartel de oito vitórias, duas derrotas e um "no contest" (luta sem resultado), Derrick também tem passagens por Bellator e Resurrection Fighting Alliance. E as palavras que ele usa são para amedontrar os rivais:
- Eu realmente tento matar meus adversários, mesmo sabendo que não consigo fazer isso porque o árbitro está lá. Mas essa é a minha intenção toda vez.
Mas o lutador garante que volta a ser uma pessoa normal quando a luta termina. Ele agora tem dois filhos e está noivo, e acredita que, finalmente, sua vida está no caminho certo.
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