Flamengo lança novos uniformes com superfesta no Rio
Evento com show de Jorge Benjor marca retomada de parceria de sucesso nos anos 80, com a Adidas. Camisa já será usada domingo, contra o Santos
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- Gostei. A camisa é bonita, leve, boa de jogar - disse Hernane, que vestirá a 9 contra o Santos, domingo, em Brasília, na estreia do novo uniforme, e do time no Brasileirão. O jogador foi confirmado como titular pelo técnico Jorginho em entrevista durante a festa.
- É um orgulho para nós poder voltar e construir uma nova década dourada com vocês. Esse clube cheio de tradição e conquistas merece o melhor - disse Basualdo.
Na plateia, os ídolos Adílio e Julio Cesar "Uri Geller", e rubro-negros famosos como Ivo Meirelles, Carlinhos de Jesus, Sandra de Sá, Valeska Popozuda, além de um grande número de atores como Marcius Melhem, Pedro Neschling e Carolina Dieckman, Jorge Pontual, Mauro Mendonça, Bruno Gissoni e Eduardo Galvão. Um DJ completava o clima de celebração.
Além da linha apresentada, o Flamengo lançará ainda em 2013 um novo uniforme número 3. Com o preto como cor predominante, o produto deve ser apresentado ao torcedor somente em setembro, apesar de já ter sido aprovado pelo Conselho Deliberativo.
Em vigor desde o último dia primeiro, a união entre Flamengo e Adidas retoma uma parceria de sucesso na época mais vitoriosa da história do clube, na década de 80. O ícone desta geração, no entanto, não participou do lançamento. Apesar de ser embaixador da fornecedora, Zico está em Nova York para um evento. O Galinho, por outro lado, participou do anúncio oficial do acordo, realizado na Gávea no último dia 9.
O contrato de dez anos entre Flamengo e Adidas é o mais valioso no segmento em todo o continente e coloca os cariocas em um grupo chamado de Top 5 da empresa alemã, ao lado de Milan, Chelsea, Bayern de Munique e Real Madrid. O Rubro-Negro receberá R$ 35,6 milhões por ano, valor que aumenta ao longo da parceria. Ao contrário da Olympikus, entretanto, a empresa não terá influencia direta na contratação de grandes estrelas, com o pagamento de salários, por exemplo, mas admite “abrir portas” para que isso aconteça.
O contrato foi assinado em 20 de dezembro do ano passado. Logo após a assinatura, o Rubro-Negro recebeu R$ 6,5 milhões, sendo que R$ 3,4 milhões foram usados para pagar a rescisão com a Olympikus. A fornecedora também já pagou ao clube outros R$ 38 milhões da taxa de início de parceria: R$ 13 milhões até 30 dias após a assinatura do contrato e R$ 25 milhões até 15 de fevereiro.
Conheça o contrato
saiba mais
O valor mínimo até o quinto ano de contrato é de R$ 30,3 milhões
(resultado da soma do mínimo de royalties, R$ 8 milhões; teto de
material fornecido, R$ 9,8 milhões; e pagamento fixo anual em dinheiro
de R$ 12,5 milhões). Somadas a taxa de início de parceria (R$ 38
milhões), e a verba de ações de marketing da Adidas (R$ 1,5 milhão),
chega-se a R$ 35,6 milhões por ano, número que passa a R$ 40,6 milhões
do sexto ao décimo ano de contrato (não incluída a correção monetária) e
pode crescer ainda mais dependendo do sucesso de vendas de produtos,
uma das alterações obtidas pela nova diretoria do clube.- Flamengo aprova parceria com a Adidas. Veja detalhes do contrato
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Do primeiro ao quinto ano de contrato, o Flamengo receberá um pagamento fixo de R$ 12,5 milhões. Do sexto ao décimo ano, o montante passa para R$ 17,5 milhões. O valor pode crescer ainda mais de acordo com o desempenho da equipe de futebol profissional. No contrato entre Flamengo e Adidas existe uma tabela para classificar os resultados obtidos pela equipe. No caso de um desempenho excelente, haverá reajuste de 10% no valor, além da correção acumulada a cada ano de contrato pelo índice oficial IPC-FIPE, ou seja, o clube passará a receber, a partir do sexto ano, R$ 19,25 milhões (mais a correção).
A performance abaixo do esperado pode acarretar pesadas multas. Se o clube for expulso ou suspenso da CBF ou Conmebol, a Adidas pode reduzir em 50% o pagamento. Caso o Flamengo não se classifique para a Copa Sul-Americana em qualquer ano do contrato, multa de 10%, e, se isso se repetir por dois anos seguidos, o percentual sobe para 25% no segundo ano. A mesma lógica vale para rebaixamento para a Série B do Brasileiro: no primeiro ano, a multa é de 15% e, se a situação se repetir na temporada seguinte, a mordida passa a 50% do valor a ser pago pela Adidas no determinado ano.
O acordo prevê premiações por títulos nos seguintes valores: do primeiro ao quinto ano de contrato, o Carioca valerá R$ 250 mil; Copa do Brasil, R$ 300 mil; Copa Sul-Americana, R$ 400 mil; Brasileiro Série A, R$ 1 milhão; Copa Libertadores, R$ 1,5 milhão; e Mundial da Fifa, R$ 800 mil. Do sexto ao décimo ano de contrato, os valores são ainda mais vultosos: Carioca, R$ 300 mil; Copa do Brasil, R$ 380 mil; Copa Sul-Americana, R$ 500 mil; Brasileiro da Série A, R$ 1,3 milhão; Copa Libertadores, R$ 2 milhões; e Mundial da Fifa, 800 mil.
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