Flamengo reage e vence o Criciúma na jaula do Tigre: 3 a 0
Gabriel, com dois gols, um deles
olímpico, é o destaque da primeira vitória rubro-negra no Brasileirão.
Time joga com um a mais desde a etapa inicial
DESTAQUES DO JOGO
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deu certomudançasO interino Jaime de Almeida escalou o Fla com o zagueiro Samir, o volante Diego Silva e Carlos Eduardo como titulares. O time esteve sólido.
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polêmicaarbitragemJailson Macedo de Freitas teve tarde tensa. Na expulsão de Fabinho, o Tigre também queria vermelho para Elias. E é difícil ver se a bola entrou no 3º gol.
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estatísticafaltasApesar de ter contado com uma expulsão, Criciúma x Flamengo foi um jogo de poucas faltas: 11 do Tigre e 12 do Rubro-Negro ao longo dos 90 minutos.
A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Três pontos acompanhados de um pouco de paz. A primeira vitória do
Flamengo no Campeonato Brasileiro nasceu no momento mais necessário,
antes da parada de um mês na competição - em função da Copa das
Confederações. Ao bater o Criciúma por 3 a 0 neste sábado, no estádio
Heriberto Hülse, o time rubro-negro ganhou calma para buscar um novo
treinador e preparar um time mais confiável. Foi a primeira derrota do
Tigre em casa, na jaula onde costuma vitimar os oponentes, neste
campeonato. O Flamengo jamais havia vencido lá no Brasileirão.
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Hernane e Gabriel fizeram os gols dos cariocas. O meia marcou duas vezes, uma delas de escanteio. O Criciúma foi atrapalhado pela expulsão precoce, e infantil, do atacante Fabinho, ainda no começo do primeiro tempo. Depois, não teve forças para reagir. O Rubro-Negro, que após a demissão de Jorginho foi comandado pelo interino Jaime de Almeida, fez sua partida mais sólida no campeonato.
- Foi difícil, mas a equipe soube trabalhar bem com o fator do um a mais, que hoje no futebol é importante, e fizemos os gols. A partir da expulsão, soubemos controlar a posse se bola, rodar de um lado para o outro. Estamos com o espírito de Flamengo de novo - avaliou o volante Elias.
- Acho que o torcedor reconhece o esforço do time. É um jogo atípico. Vamos dar continuidade e buscar o pontos perdidos após o descanso - comentou o meia Daniel Carvalho, do Tigre.
Expulsão muda o jogo
As duas equipes ainda tentavam decifrar as oportunidades que o jogo oferecia lá pelos 15 minutos do primeiro tempo, quando Elias, do Flamengo, e Fabinho, do Criciúma, ficaram nariz com nariz dentro de campo. Até ali, era uma partida equilibrada, pendendo um pouco para o time da casa, que errava menos do que o rival. Mas tudo mudou. Na encarada entre os dois jogadores, Fabinho teve menos cabeça. Foi mais acintoso. Elias, experiente, desabou no chão, como se tivesse levado um tiro. O atacante do Criciúma foi expulso. E o volante do Flamengo sequer recebeu amarelo.
O lance mudou o jogo. O Flamengo fechou o primeiro tempo com 59% de posse por causa da vantagem numérica. E teve a vitória parcial facilitada também por isso. Aos poucos, o time visitante foi se instalando no campo de defesa do Tigre. Passou a rondar a área adversária. E chegou ao gol aos 37 minutos. Elias acionou Hernane na área. O Brocador se livrou de Ewerton Páscoa e, caindo, desviou do goleiro Bruno. Na comemoração, o atacante abraçou o volante. Os dois haviam se desentendido depois da derrota para o Náutico, na rodada anterior.
Vitória e gol olímpico
Daniel Carvalho no lugar de Giancarlo foi a aposta de Vadão para tornar o Criciúma mais presente no campo ofensivo no segundo tempo. Em vão. Logo com sete minutos, o Flamengo estragou os planos catarinenses. Em boa trama coletiva, a bola chegou até Léo Moura, que mandou o cruzamento. Bruno soltou para dentro da área. Gabriel, oportunista, mandou para o gol: 2 a 0.
O Criciúma tentou reagir. Mas era evidente: a missão beirava o impossível. E até sorte faltou. Com 16 minutos, Daniel Carvalho chegou um centímetro de chuteira atrasado. Quase fez o gol. Foi a chance mais viva do Tigre, bem domado pelo Flamengo.
E o time carioca ainda encontrou mais um gol, novamente com Gabriel. Ele bateu escanteio por baixo, com muito efeito. A bola fez uma curva impressionante. E enganou Bruno. O goleiro cortou no momento em que a bola cruzava a linha - difícil saber se toda ela entrou. A arbitragem titubeou, mas acabou dando o gol. Foi o golpe final sobre o Tigre
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