Impaciente em coletiva, Neymar só se empolga ao falar de Balotelli e Japão
Irônico, atacante mostra incômodo com perguntas sobre jejum e brinca que recebeu dois dons de Deus: 'Um é jogar futebol. O outro é ter paciência'
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- A orientação que eu tenho de marcação é de reduzir o espaço do adversário. Se eu marco muito, vocês reclamam. Se eu não desarmo, não desarmo. Se eu não driblo, eu não driblo. É complicado. Não consigo entender as pessoas - disse.
Comentários irônicos se destacaram ao longo dos 40 minutos. Em dada resposta, chegou a afirmar que Deus o havia premiado com dois dons: o de jogar bola e o de ter paciência.
- Um é jogar futebol. O outro é ter paciência. Sou feliz por tudo o que eles está fazendo por mim. Não ligo muito para as coisas. Sempre fico normal com as críticas e com os elogios. Sei o que represento para o futebol brasileiro.
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Em outro questionamento, foi lembrado o jejum de 842 minutos sem
balançar a rede. A resposta sobre o que isso pode alterar em seu jogo
contra o Japão foi curta.- Não significa nada. Vou seguir trabalhando para marcar os gols. Claro que quero marcar os gols todos os dias, mas não tem acontecido.
Neymar elogia Balotelli
O atacante Balotelli, da Itália, foi um dos poucos assuntos capazes de entusiasmar Neymar. Ao elogiar o futebol de Itália e Japão, adversários do Brasil na primeira fase da Copa das Confederações, ele ressaltou a qualidade do jogador do Milan.
- Balotelli é um grande jogador. Sou fã e me tornei amigo do Balotelli após a partida contra a Itália. É uma grande pessoa. É um cara que eu sempre vi jogar, sempre admirei dentro de campo. Desejo sorte na competição, menos contra o Brasil. É um dos melhores do mundo.
Neymar brincou ainda ao revelar a preferência que tinha por um determinado jogador do Japão nos videogames. O preferido do atacante era Hidetoshi Nakata, já aposentado dos gramados.
- Jogava muito com ele nos videogames. Era um dos melhores. Na linguagem dos games, ele era um jogador apelão.
perguntas (Foto: Bruno Domingos/Mowa Press)
- Já estou adaptado a esse estilo de jogo. Contra seleções, você tem pouco espaço para ficar com a bola. Tem que pensar rápido. Você faz mais movimentações sem a bola para abrir espaços para os companheiros. O espaço aqui é diferente.
O atacante da seleção brasileira ainda foi questionado sobre o assédio dos torcedores e da imprensa. Nesse momento, não alfinetou.
- Não me cansa, não atrapalha. É normal acontecer isso com alguns jogadores. Sou um cara que não ligo muito para isso tudo. Nada tira o meu foco, que é vencer a Copa das Confederações. Vou buscar jogar o melhor futebol para a Seleção.
No próximo sábado, às 16h (de Brasília), o Brasil vai enfrentar o Japão, no Mané Garrincha, em Brasília. A partida é válida pela Copa das Confederações. O confronto será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha em Tempo Real.
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