Operação para compra de Montoya mobiliza volta de 'fundo' de vascaínos
Em novo formato, grupo de influentes torcedores investe em boa parte dos mais de R$ 3 milhões para adquirir direitos de revelação colombiana
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ao Vasco (Foto: Marcelo Sadio/Flickr Vasco)
O novo fundo funciona diferente daquele outro formado em 2010, que ajudou na contratação de nomes menos cotados, como Rodrigo Pimpão e Léo Gago, mas também outros, como na aquisição de Rômulo e Bernardo. Na ocasião, um contrato de mútuo era firmado entre o cotista e o clube. Cada cota custava cerca de R$ 300 mil. No caso da venda de jogadores no futuro, os cotistas eram reembolsados. Foi o que aconteceu, por exemplo, na venda de Rômulo, para o futebol russo no ano passado. Contratado por 8 milhões de euros pelo Spartak Moscou - R$ 20 milhões em meados de 2012 -, Rômulo rendeu quase R$ 10 milhões ao clube, dono de 50% dos direitos do jogador. Metade deste lucro voltou aos membros do fundo que investiram no passado.
Na compra de Montoya, um grupo de investidores de São Paulo entrou com parte do dinheiro, enquanto os empresários vascaínos finalizaram o investimento. Entre os “vascaínos ilustres” está o empresário Olavo Monteiro de Carvalho, que também participava da primeira iniciativa de 2010 - ainda constavam na lista de investidores do fundo original o vice-geral Antônio Peralta, o ex-vice de futebol José Hamilton Mandarino, o ex-vice de marketing Fábio Fernandes, entre outros vascaínos.
O clube ainda busca mais contratações para finalizar a busca por reforços em 2013. Até o fim da semana o Vasco apresenta seu 18º reforço, o atacante Reginaldo. O objetivo é investir em oportunidades de negócios, como no caso de jogadores em fim de contrato e que o Vasco poderia arcar apenas com salários ou revelações que possam gerar ganho técnico imediato e lucro no futuro.
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