Com 5°C, Atlético-PR bate Paysandu e garante a vaga na Copa do Brasil
Paulo Baier e Marcelo marcam os gols do Furacão, que aguarda o sorteio para saber quem enfrentará nas oitavas de final. Zé Antônio desconta
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O Atlético-PR vai conhecer o adversário das oitavas de final no dia 6 de agosto, quando a CBF fará o sorteio. Os jogos estão marcados para os dias 21 e 28 de agosto.
Apesar do frio de 5°C em Curitiba, 4.946 torcedores (5.702 ao todo, para uma renda de R$ 61.720,00) compareceram à Vila e puderam comemorar o primeiro gol logo aos sete minutos com Paulo Baier, que cobrou pênalti duvidoso e que rendeu muito reclamação dos jogadores do Paysandu. Aos 19 minutos, o precavido e perigoso Paysandu assustou com um contra-ataque rápido, mas que o lateral-direito Yago Pikachu acabou desperdiçando.
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Já no segundo tempo, os mandantes foram donos da partida até os 25.
Pressionaram desde o começo, ampliaram com Marcelo e não foram ameaçados
pelos paraenses. Isso até Zé Antônio finalizar com precisão, descontar
para o Papão e colocar fogo no jogo. Os visitantes tentaram o gol de
empate (que seria o gol da classificação) até o final. Mas o Furacão
soube segurar o resultado e garantir a classificação para as oitavas de
final da Copa do Brasil.Agora, os clubes voltam as atenções para o Campeonato Brasileiro. O Atlético-PR, 18° colocado na Série A, visita a Portuguesa, sábado, às 18h30m (horário de Brasília), no Estádio do Canindé. O Paysandu, que está na 17ª posição da Série B, joga contra o ABC, também no sábado, mas às 21h, no Estádio Frasqueirão.
O Atlético-PR precisava da vitória a qualquer custo, já que empate sem gols levaria para os pênaltis e empate com gols significaria a eliminação. Por isso, os mandantes partiram para o ataque logo no início. O quarteto ofensivo - formado por Everton, Paulo Baier, Marcelo e Marcão - mostrava entrosamento. Com velocidade, eles confundiam a marcação do Paysandu. Assim, já aos sete minutos, o Furacão abriu o placar. Após Everton ser derrubado na área, Baier cobrou o pênalti no meio de gol e colocou o Atlético-PR em vantagem.
O lance gerou muita reclamação dos jogadores do Paysandu, que cercaram o árbitro reclamando da queda de Everton. O bate-boca durou mais de cinco minutos, mas acabou com a cobrança do pênalti e o cartão amarelo para o lateral Jean, do Papão.
O Paysandu tinha uma postura mais cautelosa, mas também levava perigo nos contra-ataques. O lateral-direito Yago Pikachu era uma das principais armas. Ele aparecia como homem surpresa, auxiliando Eduardo Ramos, Careca e Iarley. No lance mais perigoso do Papão da Curuzu, digno de Inacreditável Futebol Clube, Careca bateu cruzado, e Pikachu - com o gol aberto - bateu para fora. Depois disso, a equipe de Givanildo Oliveira, ex-Furacão, apenas rondou a área adversária, sem conseguir criar outros lances de ataque.
Jogo esquenta; Furacão avança
Com o estreante Dellatorre na vaga do criticado Marcão, o Atlético-PR repetiu a pressão inicial no segundo tempo. Tanto que, em menos de cinco minutos, teve três chances para ampliar. Primeiro, Everton arriscou de fora e, com desvio, acertou a rede pelo lado de fora. Depois, Marcelo cruzou, e Everton chutou rente à trave. Por fim, Marcelo invadiu a área e bateu cruzado, mas foi bloqueado pela marcação. Com o Paysandu acuado no campo defensivo, o Furacão manteve a postura ofensiva - que deu resultado aos 14 minutos: Marcelo dominou na área, girou e bateu forte para colocar 2 a 0 no placar da Vila Capanema.
O Paysandu, com Alex Gaibú na vaga de Rodrigo Alvim, só acordou para o jogo depois dos 20 minutos. O bicolor apostava na bola parada e na bola aérea. E foi depois de um cruzamento que Zé Antônio descontou para os visitantes. O Papão partiu para o ataque em busca do empate, que garantiria a classificação. Mas o Atlético-PR segurou a bola no campo ofensivo, cadenciou o jogo e carimbou a vaga para a próxima fase da Copa do Brasil.
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