Inter se recupera, alcança empate e interrompe sequência do Furacão
Em tarde de estreia do Estádio do Vale como “nova casa”, Atlético-PR esteve duas vezes na frente do placar, mas não conseguiu segurar
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A mobilização pela “casa nova” não surtiu efeito. Na tarde deste
domingo, Inter e Atlético-PR empataram em 2 a 2 no Vale, em Novo
Hamburgo, pela 13ª rodada do Brasileirão. Organizado em campo, o Furacão
aprontou e saiu na frente em duas oportunidades, com João Paulo e
Everton. Na base do abafa, Juan e Otávio deixaram tudo igual e evitaram a
quinta vitória consecutiva dos paranaenses.
O confronto também marcou a estreia da nova casa colorada, que mudou de Caxias do Sul para Novo Hamburgo, para se aproximar de Porto Alegre e reduzir viagens. De forma carinhosa, o Estádio do Vale, que se reformulou para receber o Inter, chegou a ser chamado de “Camp Nóia”, em alusão ao Camp Nou, do Barcelona.
Com o resultado, o colorado fica na sexta colocação, com 20 pontos. A partir de então, o Inter se foca no Botafogo. As equipes se enfrentam às 21h de quinta-feira, no Maracanã.
Também longe de casa, e com 20 pontos (mas na quinta colocação), o Furacão também atuará na quinta-feira. Terá confronto diante do São Paulo, no Morumbi.
O gol visitante foi tão rápido, que foi como se o Inter tivesse iniciado a partida já com revés no placar. Conforme o apelido “Furacão”, os paranaenses iniciaram a partida de forma avassaladora. Com poucos segundos, Everton recebeu na ponta esquerda, venceu no jogo de corpo e cruzou. No centro da área, Marcelo fez o papel de “pivô” e apenas rolou para a entrada da área. Com o gol aberto, João Paulo bateu de primeira, rasteira, no canto direito de Muriel.
Animado com o gol, o Atlético-PR seguiu em cima, se aproveitando de certo desequilíbrio colorado. Os volantes da casa erravam passes, cometiam faltas desnecessárias. Mas veio o empate, com 13 minutos, devido a visão de D’Alessandro. Em cobrança de falta em ângulo reduzido, na ponta direita, o camisa 10 tentou surpreender: bateu direto. A bola rebateu no travessão e se ofereceu limpa para Juan escorar: 1 a 1.
Com placar equivalente, o confronto tornou-se equilibrado. Nenhuma das duas equipes deixava de atacar. Mas como a marcação era intensa, destacaram-se então as individualidades. E o principal destaque, nesse quesito, era Scocco. Aos 18, exigiu boa defesa de Weverton em chute longo. Depois, cruzou da esquerda para cabeçada de Damião, no travessão.
Tornou-se então um duelo de marcação, com espaços escassos. Até o final da primeira etapa, um último lance de emoção. Da direita, Everton alçou e Dellatorre cabeceou bem. Muriel espalmou.
Segundo tempo tático
A etapa complementar iniciou-se bem mais movimentada do que o tempo inicial. O jogo era nervoso, com chances para os dois lados. Aos cinco, Marcelo recebeu cruzamento na área, mas isolou por cima da meta. Scocco, em chute cruzado, e Juan, de cabeça, responderam para os donos da casa.
Em uma partida em que as defesas prevaleciam em relação aos ataques, o Atlético-PR adorou uma postura muito clara: atuar em cima dos erros do Inter, em contra-ataques. Metodicamente organizado por Vagner Mancini, funcionou. Aos 29, Marcelo cruzou rasteiro da direita e Ederson, entre três marcadores, bateu de primeira, sem chances para o goleiro adversário.
O Inter partiu para o abafa, se lançou para o ataque, aceitou correr riscos de uma equipe que já desesperava-se. Da entrada da área, Cláudio Winck, que substituirá Ednei, acertou a trave esquerda. Leandro Damião, sozinho na grande área, ainda viu Weverton saiu da meta e fechar o ângulo.
No final da partida, Otávio recebeu na área e bateu truncado. A bola desviou na defesa e enganou Weverton: 2 a 2. A partir de então, deu tempo para pouca coisa. E o resultado se manteve.
O confronto também marcou a estreia da nova casa colorada, que mudou de Caxias do Sul para Novo Hamburgo, para se aproximar de Porto Alegre e reduzir viagens. De forma carinhosa, o Estádio do Vale, que se reformulou para receber o Inter, chegou a ser chamado de “Camp Nóia”, em alusão ao Camp Nou, do Barcelona.
Com o resultado, o colorado fica na sexta colocação, com 20 pontos. A partir de então, o Inter se foca no Botafogo. As equipes se enfrentam às 21h de quinta-feira, no Maracanã.
Também longe de casa, e com 20 pontos (mas na quinta colocação), o Furacão também atuará na quinta-feira. Terá confronto diante do São Paulo, no Morumbi.
Partida foi equilibrada no Estádio do Vale (Foto: Edu Andrade/Agência Estado)
Vai e voltaO gol visitante foi tão rápido, que foi como se o Inter tivesse iniciado a partida já com revés no placar. Conforme o apelido “Furacão”, os paranaenses iniciaram a partida de forma avassaladora. Com poucos segundos, Everton recebeu na ponta esquerda, venceu no jogo de corpo e cruzou. No centro da área, Marcelo fez o papel de “pivô” e apenas rolou para a entrada da área. Com o gol aberto, João Paulo bateu de primeira, rasteira, no canto direito de Muriel.
Animado com o gol, o Atlético-PR seguiu em cima, se aproveitando de certo desequilíbrio colorado. Os volantes da casa erravam passes, cometiam faltas desnecessárias. Mas veio o empate, com 13 minutos, devido a visão de D’Alessandro. Em cobrança de falta em ângulo reduzido, na ponta direita, o camisa 10 tentou surpreender: bateu direto. A bola rebateu no travessão e se ofereceu limpa para Juan escorar: 1 a 1.
Com placar equivalente, o confronto tornou-se equilibrado. Nenhuma das duas equipes deixava de atacar. Mas como a marcação era intensa, destacaram-se então as individualidades. E o principal destaque, nesse quesito, era Scocco. Aos 18, exigiu boa defesa de Weverton em chute longo. Depois, cruzou da esquerda para cabeçada de Damião, no travessão.
Tornou-se então um duelo de marcação, com espaços escassos. Até o final da primeira etapa, um último lance de emoção. Da direita, Everton alçou e Dellatorre cabeceou bem. Muriel espalmou.
Segundo tempo tático
A etapa complementar iniciou-se bem mais movimentada do que o tempo inicial. O jogo era nervoso, com chances para os dois lados. Aos cinco, Marcelo recebeu cruzamento na área, mas isolou por cima da meta. Scocco, em chute cruzado, e Juan, de cabeça, responderam para os donos da casa.
Em uma partida em que as defesas prevaleciam em relação aos ataques, o Atlético-PR adorou uma postura muito clara: atuar em cima dos erros do Inter, em contra-ataques. Metodicamente organizado por Vagner Mancini, funcionou. Aos 29, Marcelo cruzou rasteiro da direita e Ederson, entre três marcadores, bateu de primeira, sem chances para o goleiro adversário.
O Inter partiu para o abafa, se lançou para o ataque, aceitou correr riscos de uma equipe que já desesperava-se. Da entrada da área, Cláudio Winck, que substituirá Ednei, acertou a trave esquerda. Leandro Damião, sozinho na grande área, ainda viu Weverton saiu da meta e fechar o ângulo.
No final da partida, Otávio recebeu na área e bateu truncado. A bola desviou na defesa e enganou Weverton: 2 a 2. A partir de então, deu tempo para pouca coisa. E o resultado se manteve.
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