Náutico e Galo empatam sem gols e continuam vivendo momento ruim
Último lance em disputa de bola é a
polêmica da partida: para alvirrubros, houve falta de Jô; para
atleticanos, mão na bola e pênalti de João Felipe
DESTAQUES DO JOGO
-
deu erradovolantesCuca escalou quatro volantes no meio-campo (Pierre, Josué, Richarlyson e Rosinei). Com tanta marcação, faltou criação, e o Galo atacou muito pouco.
-
problemagramadoDepois de um show da cantora Cláudia Leitte, o gramado da Arena Pernambuco não resistiu e mostrou falhas, como em uma das áreas.
-
torcidabom públicoMesmo na lanterna do Brasileiro, a torcida do Náutico mostrou que é fiel. Quase 20 mil torcedores marcaram presença e apoiaram bastante.
A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
304 comentários
A fase continua ruim, tanto para Náutico quanto para Atlético-MG. Os
pernambucanos estão na última posição da tabela de classificação do
Campeonato Brasileiro e convivem com a corda no pescoço - nunca deixaram
a zona de rebaixamento nesta temporada. O Galo, que ainda comemora a
conquista da Taça Libertadores, desde que bateu o Olimpia, nos pênaltis,
não sabe o que é conquistar uma vitória. Com o empate por 0 a 0, neste
sábado, na Arena Pernambuco, em confronto válido pela 13ª rodada da
competição nacional, já são cinco jogos, com três derrotas e dois
empates. No último lance do jogo, em uma disputa no alto, João Felipe
reclamou de falta de Jô, mas acabou acertando a bola com um soco - os
atleticanos queriam a marcação do pênalti. O árbitro do Rio Grande do
Norte Ítalo Medeiros de Azevedo nada marcou. Após o jogo, o atleta do
Timbu alegou que não teve a intenção de botar a mão na bola.
- Ele me deu uma cotovelada, eu tentei me proteger, e a bola bateu na minha mão - disse João Felipe em entrevista ao SporTV.
Para a partida, os treinadores armaram as equipes, pelo menos na teoria, respeitando muito os adversários. O Náutico, em situação muito complicada na tabela de classificação, entrou com a obrigação de marcar pontos. Desta forma, perder seria uma tragédia. Zé Teodoro, antes do início do jogo, anunciou que esperaria o Atlético-MG e buscaria apenas as jogadas de contra-ataque. Já Cuca, comandante do Galo, na ausência forçada de Diego Tardelli, lesionado, optou por uma formação mais defensiva, com quatro volantes no meio-campo (Pierre, Josué, Richarlyson e Rosinei). Tudo para, segundo o próprio treinador, ser mais competitivo em jogos fora de casa.
Ronaldinho Gaúcho e Elicarlos travam duelo na Arena Pernambuco (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)
Com tantos jogadores defensivos, era de se esperar um jogo truncado,
cheio de faltas e, principalmente, com poucas chances de gol. E foi o
que aconteceu. Náutico e Atlético-MG não conseguiram empolgar o bom
público (19.997 pagantes, para uma renda de R$ 508.430) que marcou
presença na Arena Pernambuco. Os dois seguem em posição ruim na tabela
de classificação. O Galo é o 16º, primeiro fora da zona de rebaixamento,
com 12 pontos ganhos, enquanto o Timbu permanece na lanterna, com
somente oito pontos.
As duas equipes voltarão a campo nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília). Na próxima rodada, o Atlético-MG receberá o Bahia, no Independência, e o Náutico vai a Santa Catarina, onde enfrentará o Criciúma.
Pouca inspiração
Logo no primeiro minuto, o Náutico quase chegou ao gol. No meio-campo, Rodrigo Souto ganhou de Marcos Rocha e lançou para Maikon Leite. O atacante passou por Réver e Victor e chutou em direção ao gol. A bola, caprichosamente, bateu na trave, caminhou sobre a linha e não entrou.
O Galo, após o susto, passou a dominar a partida. Porém, mesmo com mais posse de bola, o time mineiro tinha muitas dificuldades de finalizar, tanto que Ricardo Berna pouco trabalhou. O jogo ficou muito pegado no meio-campo.
O outro lance de verdadeiro perigo aconteceu apenas aos 34 minutos, com Tiago Real, que recebeu livre, cara a cara com Victor. O meia driblou o goleiro, mas, na hora de finalizar, errou o alvo. A bola foi pela linha de fundo. O Galo chegou apenas aos 44 minutos, em um chute de Jô, de fora da área. Muito pouco para o campeão da América.
Mesmo panorama
O Náutico voltou para o segundo tempo mais presente no ataque. Tanto que Victor teve de se virar para evitar que o Timbu saísse à frente no placar, aos quatro minutos, em cabeçada perigosa de Olivera. Porém, com o passar do tempo, o Galo voltou a se equilibrar e, embora não chegasse com perigo ao ataque, pelo menos não sofria mais a pressão do adversário.
Cuca tentou mudar o panorama da partida e colocou em campo dois atacantes, Alecsandro e Carlos, que fez a estreia no time profissional, nos lugares dos volantes Richarlyson e Rosinei. Zé Teodoro alterou o atacante de área, na alteração de Oliveira por Rogério. Mas pouco mudou.
Nos últimos minutos, o Atlético-MG foi para cima, buscou o gol e levou muito perigo a Ricardo Berna. Zé Teodoro fez substituições para segurar o jogo e foi muito vaiado pelo torcedor, que segue insatisfeito com a campanha da equipe no Brasileirão. No último lance, a polêmica: João Filipe deu um soco na bola, dentro da área, em uma disputa dura com Jô, mas o árbitro nada marcou. O jogador do Timbu chegou a sofrer um corte no rosto. Pierre implorou pela marcação do pênalti, mas Ítalo Medeiros de Azevedo nada marcou.
- Ele me deu uma cotovelada, eu tentei me proteger, e a bola bateu na minha mão - disse João Felipe em entrevista ao SporTV.
Para a partida, os treinadores armaram as equipes, pelo menos na teoria, respeitando muito os adversários. O Náutico, em situação muito complicada na tabela de classificação, entrou com a obrigação de marcar pontos. Desta forma, perder seria uma tragédia. Zé Teodoro, antes do início do jogo, anunciou que esperaria o Atlético-MG e buscaria apenas as jogadas de contra-ataque. Já Cuca, comandante do Galo, na ausência forçada de Diego Tardelli, lesionado, optou por uma formação mais defensiva, com quatro volantes no meio-campo (Pierre, Josué, Richarlyson e Rosinei). Tudo para, segundo o próprio treinador, ser mais competitivo em jogos fora de casa.
As duas equipes voltarão a campo nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília). Na próxima rodada, o Atlético-MG receberá o Bahia, no Independência, e o Náutico vai a Santa Catarina, onde enfrentará o Criciúma.
Pouca inspiração
Logo no primeiro minuto, o Náutico quase chegou ao gol. No meio-campo, Rodrigo Souto ganhou de Marcos Rocha e lançou para Maikon Leite. O atacante passou por Réver e Victor e chutou em direção ao gol. A bola, caprichosamente, bateu na trave, caminhou sobre a linha e não entrou.
O Galo, após o susto, passou a dominar a partida. Porém, mesmo com mais posse de bola, o time mineiro tinha muitas dificuldades de finalizar, tanto que Ricardo Berna pouco trabalhou. O jogo ficou muito pegado no meio-campo.
O outro lance de verdadeiro perigo aconteceu apenas aos 34 minutos, com Tiago Real, que recebeu livre, cara a cara com Victor. O meia driblou o goleiro, mas, na hora de finalizar, errou o alvo. A bola foi pela linha de fundo. O Galo chegou apenas aos 44 minutos, em um chute de Jô, de fora da área. Muito pouco para o campeão da América.
Mesmo panorama
O Náutico voltou para o segundo tempo mais presente no ataque. Tanto que Victor teve de se virar para evitar que o Timbu saísse à frente no placar, aos quatro minutos, em cabeçada perigosa de Olivera. Porém, com o passar do tempo, o Galo voltou a se equilibrar e, embora não chegasse com perigo ao ataque, pelo menos não sofria mais a pressão do adversário.
Cuca tentou mudar o panorama da partida e colocou em campo dois atacantes, Alecsandro e Carlos, que fez a estreia no time profissional, nos lugares dos volantes Richarlyson e Rosinei. Zé Teodoro alterou o atacante de área, na alteração de Oliveira por Rogério. Mas pouco mudou.
Nos últimos minutos, o Atlético-MG foi para cima, buscou o gol e levou muito perigo a Ricardo Berna. Zé Teodoro fez substituições para segurar o jogo e foi muito vaiado pelo torcedor, que segue insatisfeito com a campanha da equipe no Brasileirão. No último lance, a polêmica: João Filipe deu um soco na bola, dentro da área, em uma disputa dura com Jô, mas o árbitro nada marcou. O jogador do Timbu chegou a sofrer um corte no rosto. Pierre implorou pela marcação do pênalti, mas Ítalo Medeiros de Azevedo nada marcou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário