Anderson Silva vai 'reviver momentos do Pride' às vésperas de revanche
Focado na nova luta contra Chris Weidman, ex-campeão dos pesos-médios diz que não passará Natal com família e nega desvantagem psicológica
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Em vez de levar os parentes junto consigo, como fez na semana do UFC 148, em julho de 2012 - a revanche contra Chael Sonnen, em que teve os dois filhos ao seu lado - o lutador brasileiro optou por manter a concentração nos treinos e lembrar de momentos mais difíceis de sua trajetória.
- Não vou fazer (ceia). Vou reviver alguns momentos que tive quando lutava no Pride, alguns momentos de quando treinava com o Minotauro em época de Natal, em época de Ano Novo. Vou reviver esses momentos, só vou rever minha família depois. Apesar de que, desde minha última luta, eu fiquei praticamente cinco dias com minha família. Desde então, estou viajando para cima e para baixo - contou Anderson Silva ao Combate.com.
- A novidade está num cara mais experiente. Você acaba aprendendo com as derrotas, com as vitórias, principalmente com as derrotas. Isso me fez mais experiente - despistou Spider.
Confira a entrevista exclusiva de Anderson Silva ao Combate.com abaixo e no vídeo ao lado:
COMBATE.COM: Mais uma vez, uma de suas lutas é colocada como a "luta do século", "a luta mais esperada dos últimos anos", etc. E para você? Esta luta especificamente é a que você mais esperou?
Anderson Silva: Na atualidade, é a luta que eu mais estou esperando, até que venha a próxima que eu mais estou esperando.
Nos últimos anos, você parecia desinteressado dentro do octógono e desafiava seus adversários a derrotá-lo, até cansar e encerrar o combate. A derrota renovou seu interesse? Você finalmente encontrou um adversário à altura?
Na verdade, isso é uma opinião de cada um, não é um fato. Todos os oponentes estão à altura, dentro do UFC. Quando se disputa um cinturão, o oponente está à altura, não é menos nem mais do que você. Não vai ser diferente com o Weidman nem com qualquer outro. Quanto a menosprezar, ou desprezar, ou desafiar os adversários a me vencer, é uma coisa que eu nunca fiz. Tenho meu jogo, tenho meu estilo de lutar, e tenho como referência no meu jogo, na minha opinião, o maior na história do boxe, que é o Muhammad Ali, e outros atletas também, como Roy Jones Jr. e Bruce Lee, tenho essas pessoas como referência e criei meu estilo dentro do que vi dessas pessoas.
vencido primeiro duelo (Foto: Marcos Ribolli)
Não vejo desvantagem nenhuma. Ele usou o momento mágico da luta e venceu. O que eu preciso fazer é manter o meu foco e não cometer o mesmo erro que eu cometi na luta passada, não deixar os pés paralelos. Quanto ao resto, vai ser a mesma coisa, não muda nada.
Imediatamente antes do nocaute do Weidman, você finge ter sentido um golpe e dobra o joelho, na tentativa de atraí-lo para contra-atacar. Seu erro técnico, a que você se refere, foi essa dobrada que te impediu de andar para trás com a esquiva?
Exatamente.
Quais ajustes são necessários para a revanche? A velocidade e envergadura dele se tornam itens para se preocupar?
Acho que, quando você luta com o campeão, tudo é preocupante. Ele é o campeão, então tenho que me preocupar com tudo.
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