Aos 90 anos de idade, fãs de MMA assistem primeiro card ao vivo
Sam Chinkles e Sidney Graber compareceram ao WSOF 9 neste sábado, em Las Vegas, e aproveitaram até para tietar o brasileiro Rousimar Toquinho
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Sam Chinkles e Sidney Graber são dois fãs do esporte que nunca tinham tido a oportunidade de ver de perto uma luta de MMA. Os dois se conheceram há cerca de seis meses por intermédio de um amigo em comum, que achou que eles poderiam se tornar grandes companheiros:
- Eu nunca vi ninguém lutar como o Anderson. É uma pena tudo o que aconteceu com ele, mas as grandes lutas que ele nos proporcionou ficarão para sempre na memória e na história do esporte - completa.
Sam, que é designer gráfico, é fã de Jon Jones e torcia pelas estrelas do boxe de Nova York nas décadas de 1930 e 1940. Ele conta que descobriu o MMA por acaso:
- Eu tive um primeiro contato com o MMA através do UFC, que eu, na verdade, descobri de forma inesperada, enquanto estava trocando de canal. Fiquei muito intrigado com o esporte, porque o ritmo era diferente e havia muita ação. Para mim, foi uma descoberta que me animou muito, porque eu finalmente pude voltar a assistir as lutas na TV com o mesmo entusiasmo de antes.
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após o WSOF (Foto: Ana Hissa)
- Eu achei que foi um card muito bom, gostei da maioria das lutas e presenciei algumas bem dramáticas. É claro que os dois duelos pelos cinturões foram as lutas que mais me chamaram a atenção. A última luta, do Rousimar Palhares, foi rápida e eu meio que previ que acabaria assim. Eu sabia que ele venceria. - disse Sam, que, assim como Sidney afirma que o atletismo e a técnica dos lutadores é o que mais o impressiona no MMA:
- Esses caras têm um condicionamento físico e uma resistência absurdas. O que me impressiona é o atletismo e a técnica. Eu já treinei boxe e eram rounds de três minutos, no MMA os rounds são de cinco minutos e eu fico impressionado como as lutas podem durar até cinco rounds. O que esse menino, o Marlon Moraes, fez hoje foi impressionante. É inacreditável que as pessoas conseguem fazer isso. - afirma Sidney.
A única reclamação dos dois amigos é com relação ao antidoping:
- Eu nao gosto quando descobrimos que um atleta abusou de substâncias não permitidas para obter resultados. É covarde. Acho que a mágica do esporte é ver como cada lutador vem de uma base diferente e consegue se sair bem em um esporte que mistura várias outras artes marciais. - diz Sam, que ainda fez questão de deixar um recado para os fãs brasileiros de MMA:
- Se eu pudesse falar com os fãs brasileiros, eu diria que não importa em que país você nasceu ou qual a sua idade, se você gosta de de bons lutadores e de entretenimento, você pode apreciar o MMA. Eu gosto e aprecio o valor artístico, o drama, o nível técnico e a condição física que esses caras têm. Isso é fantástico! - finaliza o designer gráfico, que agora faz planos para assistir um próximo evento ao vivo de MMA.
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