Pezão responde Barnett: "Me fez rir. Já que a mãe não o educou, eu educo"
Americano disse que não quer enfrentar brasileiro para não levantar o nome dele, mas paraibano debocha: "Sou o número 4, e ele é o quinto"
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- É muito engraçado da parte dele. Me fez até rir o fato dele dizer que não vai fazer meu nome, que não tem motivo para lutar comigo. O cara vem de derrota para um cara que eu nocauteei, eu sou número 4 da categoria, enquanto ele é o quinto, e ele diz que não quer lutar comigo para não me dar nome? É engraçado. Eu ri. Acho que a gente não tem que escolher luta. Somos empregados do UFC e temos que lutar com quem o UFC mandar. Se eles disserem que ele vai ter que lutar (comigo), então tem que lutar. Não queria lutar com o Hunt, até pedi para não enfrentá-lo, já tinha treinado com ele, é meu amigo, mas sou empregado e lutei. Fiz uma boa luta e seguimos amigos. Esse papo de que não quer, não é ele que decide. Se o UFC decidir, vamos lutar - afirmou, em entrevista por telefone ao Combate.com.
Para resolver essa "pendência" com o rival, Antônio Pezão quer que a luta seja marcada pelo UFC, já que pretende "educar" Barnett na marra.
- Na realidade, ele é um cara falso. Logo após minha cirurgia, depois que retirei um tumor da minha acromegalia, ele deu uma zombada na minha doença. Certo dia, eu estava com a minha esposa numa Fan Expo que teve, e ele passou me encarando, porque estava com a minha família. Ele nunca olhou nos meus olhos, só nesse dia. Ele quer posar de bom moço, ser engraçadinho, mas isso a gente vai resolver dentro do octógono. Somos profissionais, ele é um cara que, para mim, está entre os cinco melhores, é muito completo, mas me faltou com respeito na última entrevista que deu. Você pode não gostar de uma pessoa e dizer que tem vontade de lutar. Tudo bem. Mas a partir do momento que você xinga, passa a desrespeitar, já vira pessoal. Já que a mãe dele não o educou, quem vai dar educação para ele, sou eu - disse.
O atrito com Barnett motivou Pezão, segundo o próprio lutador, que exemplificou que está mordido ao revelar que treinou mais do que vinha treinando nos últimos dias, após ser provocado pelo americano.
- Hoje (terça-feira) já fui treinar, fiz sparring com mais vontade, cinco rounds. Estava fazendo três porque estava voltando aos poucos, mas hoje fiz cinco, depois mais dois de manopla. Isso já me dá uma vontade a mais de voltar e mostrar que ele tem que respeitar o outro. Eu luto pela minha família, ele pela dele. Dizer que quer a luta tudo bem, mas tem que ter respeito, senão fica mais difícil e aumenta a vontade de lutar.
- A partir de 7 de setembro estou liberado, dia 13 tem em Brasília, meu aniversário é dia 14, seria maravilhoso lutar no meu país, junto com a minha torcida, na véspera do meu aniversário. Mas sou empregado, tenho que lutar com quem eles quiserem. Se for para lutar dia 8, no dia seguinte do fim da suspensão, eu já pego a luta. Já estou me preparando e aumentando ritmo de treinos. Com essa situação com o Barnett, vou treinar como se fosse para lutar ontem. Seria uma luta duríssima, até mesmo porque ele é completo, se sai bem em pé, tem um wrestling bom, é finalizador, merece respeito. Mas gosto disso, de luta dura, que me motiva mais. Vou para nocautear com certeza - concluiu.
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