Pelé chama goleada de desastre,
mas diz: "Não foi culpa de ninguém"
Rei diz que Brasil tem que manter a mesma base para a Copa do Mundo de 2018:
"Se o Felipão estiver bem e com saúde daqui a quatro anos, pode ser ele"
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- Eu joguei quatro Copas no campo, assisti a muitas outras e nunca tinha visto nada igual. O que aconteceu foi um desastre e, infelizmente, foi com a gente. Não há explicação, mas também acho que não foi culpa de ninguém. São coisas do futebol do futebol que acontecem mesmo.
Ainda meio incrédulo, o Rei, questionado se o futebol brasileiro precisa passar por mudanças, disse que a base pode ser mantida para o próximo Mundial, em 2018, e defendeu até a permanência de Felipão.
- Acredito que mais da metade deste grupo está pronto para jogar a próxima Copa. Não precisa de mudança no campo. Se o Felipão estiver bem e com saúde daqui a quatro anos, pode ser ele. Não teve culpa pelo que aconteceu.
No evento, Pelé foi questionado também sobre a contusão na vértebra que tirou Neymar da Copa do Mundo. Ele lembrou do Mundial de 1962, quando saiu de cena nas primeiras rodadas por conta de lesão, e Amarildo o substituiu até a conquista do bicampeonato.
Apesar da derrota brasileira, Pelé gostou muito do que viu durante a Copa do Mundo de maneira geral.
- Foi um Mundial muito bom, com muitos gols e boas seleções. Além disso, terá uma final com duas grandes equipes. Foi uma Copa maravilhosa, com muitas surpresas, uma delas foi o Brasil estar fora da final - completou Pelé.
Pelé rebate provocaçõesargentinas
Em relação à final deste domingo no Maracanã, entre Alemanha e Argentina, Pelé não tem favorito.
- Não (vou torcer para uma das equipes). São
dois grandes times e espero que façam um grande jogo. Desde o início da Copa,
eu tinha falado que a Alemanha era uma das favoritas - relembrou.
Nem mesmo as provocações dos torcedores argentinos, que criaram uma
música falando que Maradona é melhor que Pelé, o irrita. Pelo contrário,
ele pede que nossos hermanos decidam primeiro quem é o maior entre
eles.
- A Argentina já teve muitos grandes jogadores. Primeiro, Di Stéfano, depois Maradona e agora o Messi. Primeiro, eles têm que ver que ver quem é o melhor da Argentina e depois a gente brinca. Sobre as músicas, não tem problema: os dois lados já fizeram músicas um do outro. O que importa é que seja tudo sem violência.
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