Geral do Grêmio anuncia suspensão da palavra "macaco" de seus cânticos
Punida pela direção após episódios de injúrias raciais, torcida organizada promete não cantar mais esse termo; primeira oportunidade será nesta quarta, contra o Atlético-PR
- Por tempo indeterminado, até que seja esclarecido que cantar a palavra "macaco" no contexto do folclore do futebol não é um ato racista, não cantaremos a mesma - afirmou o texto.
A torcida organizada, que se define como um movimento, foi um dos pontos centrais da polêmica que tomou conta do Grêmio, após o episódio de injúrias raciais de torcedores contra o goleiro Aranha, em 28 de agosto. Na ocasião, os gritos e manifestações partiram do setor arquibancada norte, local em que fica a torcida. As ofensas renderam a exclusão do clube da Copa do Brasil.
No jogo seguinte, contra o Bahia, pelo Brasileiro, a Geral entoou os cânticos com a palavra "macaco", mesmo diante do apelo do clube e de demais torcedores, que acabaram vaiando a organizada. Um dia depois, a direção gremista suspendeu direitos da Geral, como a de vincular a marcar do clube e levar instrumentos que a identifiquem.
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