Patrício Pitbull revela drama antes de título: "Estava doente e machucado"
Peso-pena, que se tornou campeão do Bellator ao vencer Pat Curran, afirma ter ficado em overtraining e quase desistido de fazer o combate
seu irmão Patricky (Foto: Divulgação)
- Estava doente e machucado. Treinava apenas uma vez na semana. Fiz exames e diagnosticaram que eu estava com overtraining e múltiplas lesões. Avisei o Bellator e sugeriram que eu descansasse. Foi quando fui a um médico especialista e adotei um treinamento diferenciado. Faltando uma semana para a luta, me senti renovado e optei por manter o confronto de pé. Não queria que isso vazasse para a mídia, nem para ninguém. E não saiu nada. Também não sairia se eu tivesse perdido. As pessoas me perguntam muito como foi a preparação para a luta e achei por bem revelar essa história - revelou Pitbull.
A lesão no joelho, inclusive, aconteceu de forma inusitada. Ao gravar o vídeo de divulgação de sua luta feito pela organização, ele sentiu um problema na patela ao dar uma joelhada voadora, sendo diagnosticado com lesão no menisco. Além disso, um dedo do pé esquerdo estava fraturado e um dedo do pé direito estava deslocado. Tudo isso cerca de 30 dias antes do combate. Para piorar, as articulações começaram a inflamar e ele sentia muitas dores no ombro. A febre também não parava e a decisão de cancelar sua participação para enfrentar Curran já estava tomada, mas não havia sido comunicada para a organização do Bellator, o que lhe deu tempo para se recuperar.
- Esses dez meses foram intensos, mas nos últimos 30 dias, foi uma preparação na base da superação. Descansei por uns dias e optamos por uma dieta e um treinamento diferenciado, com bastante fisioterapia. Mesmo sentindo dor, comecei os treinos e me senti bem melhor, com mais energia. Depois fiz um treino e fui bem. Dois dias depois (uma semana antes da luta) fiz um sparring e consegui fazer tudo que meus treinadores traçaram para a luta. Foi a partir disso que resolvi oficializar o combate. Entreguei nas mãos de Deus - declarou, acrescentando que Curran foi o rival mais difícil de sua carreira.
Com o título nas mãos, Patrício quer descansar por alguns dias, mas preetnde voltar logo ao período de treinos.
- Quero parar no mínimo por uns 20 dias. Foram dez meses muito intensos, com três camps seguidos. Foram mais de seis lesões, em diferentes partes do corpo. Vou esperar desinflamar tudo para voltar a treinar. Neste período, a fisioterapia continua. Isso é rotina nos meus 11 anos de carreira. Não dá para parar - concluiu.
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