Barcos vê pênalti "injusto" e ironiza regra: "Joga a bola na mão do outro"
Atacante diz que dar carrinho sem usar o braço é impossível e afirma que
jogadores podem mirar deliberadamente o adversário para se beneficiar
- Quando fui na reunião, eles falaram que se você der carrinho e a bola tocar na mão, é mão. Falamos que dar carrinho sem a mão é impossível. Mas falaram que se bater, é pênalti. Então isso é pênalti. Diz que está tirando vantagem da jogada. A bola ia para trás e ele não permitiu, então é pênalti. É justo? É injusto? Se fosse para a gente também seria injusto. Mas vão apitar porque é a nova regra (...) Eu falo com os laterais, gente que está acostumada a dar carrinho e é impossível não colocar o braço. Ninguém vai dar carrinho sem o apoio. Se há o apoio do braço, você joga a bola na mão do outro e é pênalti. Então agora a gente está tentando fazer cruzamento e jogar a bola na mão do outro – disse, com um sorriso.
do Figueirense (Foto: Reprodução SporTV)
O atacante gremista rejeitou, no entanto, a reclamação do Figueira por um pênalti não marcado aos 45 minutos do segundo tempo. Everaldo fez bela jogada, dando um lençol no adversário, e caiu após tentar superar a marcação do zagueiro Pedro Geromel. Para Barcos, nada de ilegal aconteceu.
- Foi não (pênalti). Ele está procurando o pênalti. Difícil que marquem um desse, no corpo a corpo com o zagueiro. (Se fosse comigo) Reclamaria, mas faria o que ele fez, levantar rápido e sair correndo porque sei que não é nada - disse.
O Grêmio é o sexto na tabela do Brasileirão, com 50 pontos e volta a campo contra o Coritiba, no Couto Pereira, neste sábado, às 18h30 (de Brasília). O Figueira é o 13º, com 35 pontos, e pega o Cruzeiro, no Orlando Scarpelli, no mesmo dia, às 16h20.
Nenhum comentário:
Postar um comentário