Jefferson está fora, e Renan defende o gol alvinegro na decisão de domingo
René Simões afirma que goleiro ainda precisa de duas ou três etapas de treinos para estar em condições ideiais de jogo
Jefferson não jogará a final do Campeonato Carioca. Submetido a uma artroscopia no joelho direito no início de abril, ele ainda não se encontra em condições ideais para atuar. Assim, Renan segue no time titular e encara o Vasco na decisão do domingo, às 16h, no Maracanã.
- O Jefferson não vai para o jogo. Está treinando intensamente mas não está 100% do que pode render. Ainda precisa de mais duas ou três etapas de treinos para isso. É nosso ídolo maior, o ícone, nosso representante no Brasileiro. Eu, a comissão e nem o Jefferson quiseram colocar em risco. Se fosse o último jogo do ano ou se fosse o jogo da classificação para a Série A, ele jogaria. Mas não sendo e pelo valor que o Jefferson tem, não vale o risco - disse o técnico René Simões.
Jefferson será preparado para atuar contra o Capivariano, na próxima quarta-feira, pela Copa do Brasil, ou contra o Paysandu, no sábado seguinte, pela primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Nesta sexta-feira o Botafogo fez um treino totalmente fechado, pelo segundo dia seguida, desta vez no campo principal do Estádio Nilton Santos. Por isso, confirmar o veto de Jefferson foi o máximo que René Simões se permitiu ao falar sobre a equipe que enfrenta o Vasco. Para o treinador, entretanto, os treinamentos sem a presença da imprensa não têm como único objetivo esconder uma escalação. No caso da decisão de domingo, é a chance de testar novas formas de derrotar pela primeira vez o adversário no ano.
- Empatamos uma e perdemos outra. Se fizermos igual, teremos no máximo a garantia de empatar ou perder. Para vencer temos que fazer algo de diferente - explicou.
O Vasco tem adotado os treinos fechados ao longo das últimas semanas, mas René Simões avaliou que o adversário do Botafogo na decisão tem pouco a esconder.
- Sei como o Vasco vai jogar. Se observarmos como Ituano e o Vasco jogam, vamos ver semelhanças no padrão tático, que é bem trabalhado pelo Doriva. São duas situações: Marcinho ou Bernardo ou Dagoberto ou Rafael Silva. São essas as possíveis mudanças, a não ser que haja um acidente de percurso. É um padrão tático que nos preocupa e que vai ser mantido, porque não tem que mudar agora - observou.
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