Lutadores doam mais de 2 mil litros de água para vítimas de tragédia em MG
Viscardi, Tibau, Dudu Dantas, Davi Ramos, Marlon Moraes e Augusto Tanquinho ficam comovidos após desastre em Mariana e fazem doação em prol das famílias
A tragédia na cidade de Mariana, em Minas Gerais, comoveu grande parte da população brasileira. Após duas barragens se romperem, uma enorme corrente de lama tomou conta da cidade e seguiu avançando, fazendo vítimas, deixando feridos e uma escassez de água em vários locais do estado. Cientes da situação, seis atletas de MMA resolveram se unir e dar um exemplo de cidadania, fazendo a doação de mais de 2.000 litros de água.
Nesta quinta-feira, Viscardi Andrade e Gleison Tibau, do UFC, Dudu Dantas, peso-galo do Bellator, Marlon Moraes, dono do cinturão dos galos do WSOF, Davi Ramos, campeão do ADCC, e Augusto Tanquinho, invicto no Legacy, tomaram a iniciativa e deixaram a carga com representantes da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro.
Dudu Dantas participou da entrega da doação. O lutador revelou estado de choque após o ocorrido, mas torce para que a ação em conjunto com os companheiros seja apenas a primeira de muitas de representantes do mundo do MMA.
- Assim como todo o país, meus amigos de luta e eu ficamos chocados com o que aconteceu com a população da região de Mariana. Pelas imagens que vimos, deu para imaginar o sofrimento dessas pessoas. Junto com o Tanquinho, Davi Ramos, Tibau, Marlon Moraes e Viscardi, decidimos fazer algo para ajudar esse povo. Nossa doação é pouca perto do que os afetados pela tragédia precisam, mas esperamos que esse seja o pontapé inicial de uma série de doações que os integrantes no mundo da luta no Brasil podem e devem fazer.
Natural de Nova Friburgo, Marlon sabe muito bem como é passar por um momento de dificuldade. Em 2011, a região serrana do Rio de Janeiro foi atingida por fortes chuvas e quase 1000 pessoas morreram. Ao ver as cenas em Mariana, o lutador afirma que as lembranças foram instantâneas, assim como a vontade de ajudar de alguma maneira.
- Impossível não lembrar do que vivi junto com minha família e amigos em 2011. Faço ideia da dor que as pessoas da região afetada por esse desastre ambiental estão sentindo, e por isso me mobilizei para enviar minha pequena ajuda.
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