terça-feira, 29 de novembro de 2016

Caio Júnior vivia sonho: "Se morresse amanhã, morreria feliz", disse

Treinador do Verdão do Oeste estava realizado pela campanha da equipe na 
Copa Sul-Americana; acidente ocorreu na madrugada desta terça, na Colômbia

Por Chapecó, SC

Imensamente feliz pela conquista pessoal no comando da Chapecoense, Caio Júnior afirmou, um dia antes de garantir a vaga à final da Copa Sul-Americana, que se morresse naquele dia, morreria realizado. Dias depois, quis o destino que o treinador estivesse entre as vítimas do trágico acidente que vitimou quase toda a delegação do Verdão do Oeste - 71 mortes foram confirmadas.
- Se eu morresse amanhã, eu morreria feliz, pois tudo o que quis na vida eu consegui.
Caio Júnior, de 51 anos, assumiu o comando da Chape no mês de julho, após dois anos fora do Brasil - ele treinava o Al Shabbab, dos Emirados Árabes Unidos. Na carreira, tem passagens por Palmeiras, Grêmio, Paraná, Flamengo e Botafogo. Em Santa Catarina, também treinou o Criciúma.
O acidente
O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, caiu na madrugada desta terça-feira. Conforme comunicado da Aeronáutica Civil Colombiana, apenas seis pessoas sobreviveram: os jogadores Alan Ruschel, Neto e Follmann, o jornalista Rafael Henzel, o técnico da aeronave Erwin Tumiri e a comissária de bordo Ximena Suarez. O goleiro Danilo foi resgatado com vida, mas morreu no hospital.

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