Entre histórias e personagens, filme relembra passagens do skate nacional
Com Sandro Dias, Bob Burnquist, Lincoln Ueda e Cristiano Mateus como principais nomes, 'Vida sobre rodas' conta com depoimentos de Tony Hawk
- É uma felicidade imensa. Foram seis anos. Uma gestação demorada (risos), mas que agora vai nascer. Eu cheguei a achar que não ia para a frente, ligava para o diretor e perguntava se não ia sair. Mas está aí, e estamos todos felizes – afirmou Sandro, o Mineirinho.
O diretor, que chegou a participar de competições (foi vice de Sandro em um torneio para iniciantes), diz que o filme é uma homenagem ao esporte, que perde apenas para o futebol em número de praticantes no país.
O preconceito em torno do esporte, aliás, é um dos principais tópicos do filme. Em uma época sem tanta fiscalização, empresas brasileiras copiavam as marcas internacionais, e, por isso, os skatistas chegavam a sofrer boicotes lá fora. Burnquist, no entanto, lembra que os anos eram diferentes e que o skate ainda não era visto como esporte, apenas como prazer.
- É uma evolução muito grande. Andava com a galera pelas ruas e comecei a andar de skate em 1989. Naquele tempo, não imaginava nada disso, nem ouvia falar de skate como esporte. O que eu gostava era do lado rebelde. Falava: “Vou fazer o que não querem que eu faça”. Era o meu protesto.
“Vida sobre rodas” estreia no país no dia 26 de novembro. O orçamento da obra é de R$ 2,7
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