Abaixo o amendoim: jogadores do Grêmio pedem paciência à torcida
Douglas e Fábio Rochemback falam sobre as vaias e críticas recentes
(Foto: EFE)
Nas arquibancadas, a torcida divorciou-se da equipe. Ao invés de apoio, a 'turma do amendoim' conquistou terreno, e quase nada consegue abafar as vaias e críticas constantes. Do campo, os jogadores percebem esta insatisfação. E pedem paciência.
Segundo o meia Douglas, não apenas o desempenho do time precisa repetir o ano passado. O comportamento dos gremistas também deve reprisar a sintonia que levou o Grêmio da zona de rebaixamento à 4ª colocação em 2010.
- Às vezes o torcedor está sem paciência, e vem para o estádio com o intuito da cobrança. Mas não conseguimos acertar tudo. Também queremos, tanto quanto eles, e estamos sofrendo lá dentro. Tem que ter paciência, o torcedor foi fundamental ano passado, vamos voltar a ser aquele time forte dentro de campo - afirmou.
Cobrado pelas restrições de movimentos defensivos, Douglas lembra que sua função prioritária não é a marcação. Ele sabe que será punido pela sinceridade, recebendo críticas sempre que não sujar o uniforme com a grama ceifada pelos carrinhos típicos dos zagueiros:
- O torcedor, e alguns da imprensa, me criticam muito por 'não marcar'. Mas continuarei ali voltando até o meio, fazendo sombra para o volante. Minha função não é marcar, e sei que ao falar isso vão me cornetar. A hora de dar um carrinho para trazer o torcedor para o lado eu vou dar (risos).
Fábio Rochemback pensa o mesmo. Ele admite que a fase não é boa, mas pede ao torcedor paciência durante o confronto das 16h deste domingo, contra o Coritiba, no Estádio Olímpico.
- Queremos vencer. Existe a crítica, mas o torcedor precisa vir para apoiar. Estamos trabalhando para fazer o melhor - disse o capitão.
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