Rosenberg, sobre diferença no valor do estádio: 'Dá para comprar o Messi'
Timão quer reduzir cerca de R$ 200 milhões no orçamento previsto pela construtora. Dirigente diz que estourar prazo dado pela Fifa não é problema
(Carlos Augusto Ferrari / GLOBOESPORTE.COM)
- O grande problema é o valor do estádio. A diferença é de R$ 200 milhões. Dá para comprar o Messi – disse Rosenberg, neste sábado, enquanto visitava o CT Joaquim Grava.
O Corinthians bate o pé para a conta do estádio não ser extremamente alta, gerando uma “herança maldita” para as próximas administrações. A primeira projeção feita pela diretoria era de R$ 700 milhões. Agora, os dirigentes já aceitam assinar o contrato por R$ 850 milhões. A Odebrecht calcula o custo em mais de R$ 1 bilhão.
Em meio ao imbróglio está o compromisso corintiano de apresentar à Fifa até 12 de julho as garantias financeiras de que o estádio estará pronto para a abertura do Mundial. Rosenberg, porém, garante que a entidade que controla o futebol mundial aceitará a documentação mesmo se o prazo estourar em alguns dias, já que ela adiou de 27 de julho para 21 ou 22 de outubro o anúncio das sedes do torneio. Durante a semana, ele havia dito que o contrato não seria apresentado na data prevista.
- Nós teríamos que levar as garantias até o dia 12 se a tabela fosse divulgada no dia 27. Como a Fifa alterou para o fim do ano, isso também mudou. Mas estamos conversando para que tudo se resolva o mais rápido possível –ressaltou o dirigente.
Só depois que se acertar com a construtora o Corinthians conseguirá financiar R$ 400 milhões no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Outros R$ 420 milhões virão de incentivos fiscais dados pela prefeitura de São Paulo através da emissão de Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs).
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