Hoje amigo, Dinamite revela que não gostava de Júnior: 'Era marrento'
Presidente do Vasco conta que, no tempo de jogador, não gostava do 'Maestro' do Flamengo. Mas que hoje as famílias têm ótima relação
- O Júnior tinha um jeito meio marrento dentro de campo e eu tinha um jeito de sarcástico de sorrir na hora de bater uma falta. As mulheres ficaram amigas, as crianças estudavam na mesma escola e em um carnaval nos encontramos. Já tínhamos encerrado a carreira. Começamos a conversar e eu falei que achava ele meio marrento, que não gostava dele. O Júnior disse que também não gostava, que me achava debochado. E aquilo ali quebrou o gelo de muitos anos. Hoje nós temos uma amizade de família. Hoje nós somos grandes amigos - relembrou o presidente do Vasco ao abrir a casa para o quadro "Tá em casa", do programa "Tá na Área".
Acompanhado da mulher Liliane e de dois dos quatro filhos, o ex-jogador negou ser ciumento e afirmou que a preocupação é apenas natural. Mas a filha Roberta, de 22 anos, entregou o pai .
- Quando eu vou sair, pergunta: 'Você vai com essa roupa? Não está muito curto? Vai para onde? Volta que horas?'
O filho Rodrigo, de 18 anos, que joga no time de juniores do Vasco, fez coro com a irmã.
- Comigo é pior, tenho que chegar mais cedo. Nove horas da noite em casa já é tarde - afirmou, rindo.
Apesar de apoiar a profissão do marido, Liliane reclama da grande quantidade de trabalho e diz que a família já está acostumada com a ausência do ex-jogador nos principais eventos da casa.
- Com ele não tem rotina. Você não pode contar com ele nunca, para nada. Como sempre foi, como jogador. Aniversário de filho de jogador é segunda-feira, ninguém entende isso, mas é quando dá.
Por isso, a esposa não acredita muito quando Dinamite afirma que estes três anos de mandato no Vasco são os últimos. Recém-reeleito, o presidente fez um balanço positivo do primeiro triênio à frente do clube carioca.
- Nós fizemos muita coisa. Quando nós entramos, no aspecto financeiro do clube, havia uma dívida muito grande. E hoje nós estamos cumprindo na área trabalhista, tudo, pagando muitas coisas. Mas é um desafio muito grande. Acho que a conquista da Copa do Brasil nos deu uma condição. O torcedor estava acreditando, o associado estava gostando da nossa administração. O regime é presidencialista, mas você não pode estar administrando uma coisa sozinho, o Vasco é muito grande - finalizou.
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