Drogba faz dois, Ramires deixa o seu, e Chelsea tira Valencia da Champions
Blues aliviam pressão sobre Villas-Boas com vitória convincente e primeiro lugar no Grupo E. Leverkusen tropeça no Genk, mas avança em segundo
Didier Drogba provou mais uma vez que ainda tem muita lenha para queimar. Aos 33 anos e sob a sombra de Fernando Torres – a maior contratação da Inglaterra –, o marfinense foi o grande nome da vitória que classificou o Chelsea às oitavas de final da Liga dos Campeões. Com dois gols do centroavante, os Blues derrotaram o Valencia, por 3 a 0, nesta terça-feira, no Stamford Bridge, pela sexta e última rodada do Grupo E, e aliviaram a pressão sobre o então contestado técnico André Villas-Boas. O volante brasileiro Ramires, após passe do próprio camisa 11, completou o marcador.
Jogadores correm para abraçar Didier Drogba, o herói da noite no Stamford Bridge (Foto: Reuters)O resultado, de quebra, colocou o time do também brasileiro David Luiz na primeira colocação da chave, com 11 pontos, um a mais do que o Bayer Leverkusen, que apenas empatou com o lanterna Genk (três), por 1 a 1, na Bélgica. Os gols foram anotados por Vossen, aos 30 minutos de jogo, para os donos da casa, e Derdiyok, aos 34 da etapa final, para os alemães.
Chelsea dá o bote e abre vantagem
Mal parecia o Chelsea contestado durante imensa parte da temporada. Era o jogo mais importante até o momento da Era André Villas-Boas, o que aumentaria e muito as chances de uma demissão precoce em caso de eliminação ainda na fase de grupos. Só que o Chelsea foi a campo mordendo, sedento por uma vitória convincente e a consequente classificação para as oitavas de final. E convenceu, ao menos nos primeiros 45 minutos.
Raul Meireles deu o aviso logo com um minuto, em chute de fora da área defendido por Diego Alves. O goleiro brasileiro nada pôde fazer, no entanto, quando Drogba ajeitou e fuzilou de canhota, aos três. O marfinense recebeu passe de Mata, limpou Barragán e abriu o placar com categoria.
Atacante da Seleção Brasileira, Jonas pouco apareceu na derrota do Valencia (Foto: Reuters)A resposta dos visitantes veio quase de imediato. Aos cinco, Jordi Alba recebeu na ponta-esquerda e mandou na trave direita de Cech, que praticou uma grande defesa cinco minutos depois, em chutaço de Albelda, de fora da área.
De tanto atacar, o Valencia deu espaços em contra-ataques, mas não contava com uma falha que iria comprometer todo o objetivo do time. Aos 22, Drogba exagerou em esticada para Ramires, mas o zagueiro Victor Ruiz vacilou feio na proteção e viu o volante brasileiro passar sua frente e tocar na saída de Diego Alves. Era o gol da tranqüilidade aos Blues.
Feghouli e Ashley Cole disputam bola (Foto: Getty)Valencia esboça pressão, mas dá espaços para contra-ataques
Tudo aparentemente mudou na etapa final. O Valencia voltou com mais posse de bola e empurrou o Chelsea para o seu campo, obrigando Cech a trabalhar. Mas ainda restava uma chance clara, daquelas que nem Soldado nem Jonas desperdiçariam. A melhor oportunidade veio aos 17, em uma bomba de Feghouli de longe.
Em vantagem, Villas-Boas optou por proteger a defesa e dificultar ainda mais o acesso dos espanhóis, que passaram a apelar mais por ligações diretas. Foi um prato cheio para o contra-ataque londrino entrar em ação. Aos 26, Sturridge lançou Drogba, que deu um balão em Ruiz, ganhou na dividida e quase fechou o caixão. O chute cruzado passou raspando a trave direita de Diego Alves.
Apenas adiou. Aos 31, Mata achou o marfinense em ótimas condições para tocar na saída do brasileiro e ir para o abraço. Dessa vez, em cena rara na temporada, a torcida não viu o Chelsea sofrer um gol em Stamford Bridge. E saiu sorrindo, sonhando com dias melhores.
Ramires beija a aliança na comemoração do segundo gol do Chelsea no Stamford Bridge (Getty Images)
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Com a vantagem de um empate com gols, o Valencia terá de se contentar agora com uma vaga na fase mata-mata da Liga Europa. Os espanhóis, que contaram com os brasileiros Diego Alves e Jonas, estacionaram nos oito pontos. O sorteio da fase mata-mata será realizado no próximo dia 16, em Nyon, na Suíça. O GLOBOESPORTE.COM transmite ao vivo.Chelsea dá o bote e abre vantagem
Mal parecia o Chelsea contestado durante imensa parte da temporada. Era o jogo mais importante até o momento da Era André Villas-Boas, o que aumentaria e muito as chances de uma demissão precoce em caso de eliminação ainda na fase de grupos. Só que o Chelsea foi a campo mordendo, sedento por uma vitória convincente e a consequente classificação para as oitavas de final. E convenceu, ao menos nos primeiros 45 minutos.
Raul Meireles deu o aviso logo com um minuto, em chute de fora da área defendido por Diego Alves. O goleiro brasileiro nada pôde fazer, no entanto, quando Drogba ajeitou e fuzilou de canhota, aos três. O marfinense recebeu passe de Mata, limpou Barragán e abriu o placar com categoria.
De tanto atacar, o Valencia deu espaços em contra-ataques, mas não contava com uma falha que iria comprometer todo o objetivo do time. Aos 22, Drogba exagerou em esticada para Ramires, mas o zagueiro Victor Ruiz vacilou feio na proteção e viu o volante brasileiro passar sua frente e tocar na saída de Diego Alves. Era o gol da tranqüilidade aos Blues.
Tudo aparentemente mudou na etapa final. O Valencia voltou com mais posse de bola e empurrou o Chelsea para o seu campo, obrigando Cech a trabalhar. Mas ainda restava uma chance clara, daquelas que nem Soldado nem Jonas desperdiçariam. A melhor oportunidade veio aos 17, em uma bomba de Feghouli de longe.
Em vantagem, Villas-Boas optou por proteger a defesa e dificultar ainda mais o acesso dos espanhóis, que passaram a apelar mais por ligações diretas. Foi um prato cheio para o contra-ataque londrino entrar em ação. Aos 26, Sturridge lançou Drogba, que deu um balão em Ruiz, ganhou na dividida e quase fechou o caixão. O chute cruzado passou raspando a trave direita de Diego Alves.
Apenas adiou. Aos 31, Mata achou o marfinense em ótimas condições para tocar na saída do brasileiro e ir para o abraço. Dessa vez, em cena rara na temporada, a torcida não viu o Chelsea sofrer um gol em Stamford Bridge. E saiu sorrindo, sonhando com dias melhores.
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