Com histórico de polêmicas, Cruzeiro e Vôlei Futuro buscam primeiro título
Confrontos têm sido marcados por confusões. Neste sábado, os times se enfrentam na final da Superliga, em São Bernado do Campo, às 10h
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Se não chega a ser um clássico, o duelo entre Vôlei Futuro e Cruzeiro
ganhou os contornos das maiores rivalidades das quadras do país.
Polêmicas, acusações e um histórico de problemas marcaram o confronto em
pouco mais de um ano, desde a semifinal da edição passada da Superliga.
No primeiro jogo daquela série, o central Michael foi alvo de ofensas
homofóbicas da torcida mineira. O episódio marcou o início de uma
batalha que ultrapassou os limites das quadras e foi parar nos
tribunais. Neste sábado, as duas equipes travam um novo duelo, em busca
do primeiro título da competição, às 10h, em São Bernardo do Campo. A TV
Globo transmite a partida ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em
Tempo Real.
Vôlei Futuro e Cruzeiro, na polêmica partida da fase de classificação (Foto: Washington Alves/VIPCOMM )
Nos números, a vantagem é toda do Cruzeiro. No histórico dos dois
confrontos, foram 17 jogos, com 15 vitórias dos mineiros e apenas duas
da equipe de Araçatuba. Nesta temporada, o clube de Contagem venceu os
dois jogos na fase de classificação. Desta vez, em quadra neutra, o
Vôlei Futuro tenta deixar as estatísticas de lado.
As polêmicas entre as duas equipes começaram no ano passado. Quando Michael foi insultado pela torcida rival na primeira partida das semifinais, o caso ganhou os noticiários do país e foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O Cruzeiro foi multado em R$ 50 mil, e o Vôlei Futuro reclamou – queria a perda do mando do terceiro jogo da série.
Wallace durante treino do Cruzeiro em São
Bernardo (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Neste ano, mais polêmica. Depois do segundo jogo entre as equipes na
temporada, a prefeitura de Contagem mandou uma carta para a Confederação
Brasileira de Vôlei, acusando o Vôlei Futuro de quebrar cadeiras,
chutar placas e vandalizar o vestiário. Segundo o documento, os
jogadores de Araçatuba ficaram enfurecidos com a falta de luz no ginásio
durante o treino de reconhecimento da equipe. A diretoria do clube
paulista, porém, nega e prometeu entrar na Justiça. Naquele jogo, os
atletas do Vôlei Futuro entraram em quadra com uma camisa em homenagem
ao oposto Wallace, que havia sido alvo de ofensas racistas.
Os dois lados garantem que o histórico de confusões não vai afetar a partida. Para Wallace, as polêmicas dos jogos anteriores ficaram para trás.
- Acho que passou. A rivalidade fica dentro da quadra. A maioria dos jogadores se conhece, todos são amigos. Dentro da quadra, vale tudo. Todos vão fazer o possível para ganhar.
Ricardinho também não se preocupa. O levantador acredita que os dois times vão para quadra apenas com o título na cabeça.
- Acho que (o histórico de polêmicas) não vai interferir em nada. Eu, particularmente, preferi não me envolver nessa situação. Falei o que eu pensava sobre tudo o que criaram sobre o que a gente fez nos vestiários e sobre o que a gente não fez. Eu acho isso uma grande idiotice. Procurei ficar fora e deixei para a diretoria tomar as devidas providências e está tomando. Não quero me preocupar com esse tipo de coisa. Acredito que isso não vai pesar. Vai ter muita briga dentro de quadra, mas sempre procurando dar espetáculo e jogar um grande vôlei.
As duas equipes tentam o primeiro título na Superliga. No ano passado, os mineiros chegaram perto, mas caíram para o Sesi na decisão. Antes, derrotaram os paulistas na semifinal.
Ricardinho e Lorena são as armas do Vôlei Futuro (Foto: Fábio Borges / Vipcomm)
As polêmicas entre as duas equipes começaram no ano passado. Quando Michael foi insultado pela torcida rival na primeira partida das semifinais, o caso ganhou os noticiários do país e foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O Cruzeiro foi multado em R$ 50 mil, e o Vôlei Futuro reclamou – queria a perda do mando do terceiro jogo da série.
Bernardo (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Os dois lados garantem que o histórico de confusões não vai afetar a partida. Para Wallace, as polêmicas dos jogos anteriores ficaram para trás.
- Acho que passou. A rivalidade fica dentro da quadra. A maioria dos jogadores se conhece, todos são amigos. Dentro da quadra, vale tudo. Todos vão fazer o possível para ganhar.
Ricardinho também não se preocupa. O levantador acredita que os dois times vão para quadra apenas com o título na cabeça.
- Acho que (o histórico de polêmicas) não vai interferir em nada. Eu, particularmente, preferi não me envolver nessa situação. Falei o que eu pensava sobre tudo o que criaram sobre o que a gente fez nos vestiários e sobre o que a gente não fez. Eu acho isso uma grande idiotice. Procurei ficar fora e deixei para a diretoria tomar as devidas providências e está tomando. Não quero me preocupar com esse tipo de coisa. Acredito que isso não vai pesar. Vai ter muita briga dentro de quadra, mas sempre procurando dar espetáculo e jogar um grande vôlei.
As duas equipes tentam o primeiro título na Superliga. No ano passado, os mineiros chegaram perto, mas caíram para o Sesi na decisão. Antes, derrotaram os paulistas na semifinal.
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