TJD-RJ concede efeito suspensivo
a quarteto, que pode encarar o Fla

Rodolfo, Fellipe Bastos, Fagner e Eduardo Costa estão liberados para
jogar a semifinal deste domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão

Por Gustavo Rotstein e Thiago Fernandes Rio de Janeiro

Atletas se envolveram em confusão no último clássico
(Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)

O TJD-RJ concedeu o efeito suspensivo, nesta sexta-feira, aos quatro jogadores do Vasco punidos em julgamento do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, na última quarta e, com isso, o técnico Cristóvão Borges pode escalar Rodolfo, Fellipe Bastos, Fagner e Eduardo Costa no clássico contra o Flamengo, neste domingo, pela semifinal da Taça Rio.
- Está concedido o efeito suspensivo e eles podem jogar sem qualquer receio de punição neste domingo. Os quatro estão liberados – disse o vice presidente jurídico do Vasco, Aníbal Rouxinol.
O Vasco entrou também com o recurso das punições sofridas pelos quatro jogadores e pelo diretor executivo Daniel Freitas. O novo julgamento, entretanto, ainda não tem data para acontecer. Caso o clube avance no Estadual, pode perder alguns jogadores na sequência da competição caso as penas sejam mantidas.
Em julgamento em primeira instância, Eduardo Costa e Rodolfo foram suspensos por oito jogos. Já Fagner e Fellipe Bastos pegaram seis partidas de gancho. Com o efeito suspensivo, eles têm totais condições de jogo até que o caso seja julgado pelo Pleno do TJD-RJ. A previsão é de que isto aconteça no início de maio.
Entenda o caso
Após o último clássico contra o Flamengo, os jogadores do Vasco contestaram a atuação do árbitro Wagner dos Santos Rosa, reclamando de um pênalti e de algumas faltas não marcadas durante a partida. Na súmula, o juiz relatou supostos xingamentos e tentativas de agressão por parte de atletas cruz-maltinos. Além disso, o presidente Roberto Dinamite queixou-se do juiz e disse que o Vasco "foi roubado". Baseada na súmula, a procuradoria do TJD-RJ incialmente denunciou os quatro vascaínos mais Diego Souza, além do presidente Roberto Dinamite e do diretor Daniel Freitas. Diego Souza e Dinamite escaparam de punições, e Daniel Freitas foi suspenso por 30 dias e condenado a pagar uma multa. O caso de Daniel será reavaliado juntamente com os demais envolvidos.