Sem acordo, atacante Tuta vai passar a noite desta quinta na cadeia
Advogada do jogador admite dificuldade em liberá-lo por conta do feriado. Prisão foi motivada por falta de pagamento de pensão alimentícia
(Foto: Reprodução EPTV)
- Por conta do feriado, ficou tudo mais difícil. É complicado você fazer uma peça jurídica a toque de caixa. Sem contar que ele foi preso em Santa Bárbara d´Oeste, mas o processo corre em Birigui, ele está preso em Casa Branca e o plantão judiciário é em São Paulo. É um procedimento que demanda tempo – disse a advogada, por telefone, ao GLOBOESPORTE.COM.
Com passagens por Palmeiras, Fluminense, Grêmio, Flamengo e outros grandes clubes do futebol brasileiro, Tuta, atualmente no União Barbarense, da Série A2 do Paulista, foi preso logo após o treino da manhã do Leão da 13, no estádio Antônio Lins Guimarães. A dívida, que corrigida pode chegar ao valor de R$ 110 mil, é referente a dois filhos do atacante com a ex-mulher.
- Ex-mulher é complicado. O valor não é alto, mas muda o seu padrão de vida. Eu fiquei um tempo desempregado. Ela não quis entender a situação, achou que eu estava nadando em dinheiro, mas tudo bem, faz parte – declarou o jogador, ao chegar à cadeia de Casa Branca. Lá, divide a cela com outras oito pessoas presas pelo mesmo motivo.
O processo corre na 2ª Vara da Família de Birigui. O Fórum da cidade, contudo, está fechado desde esta quinta-feira, por conta do feriado. A alternativa da advogada do atleta, então, foi recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que mantém juízes de plantão. A prisão cível tem validade de até 30 dias.
Com ou sem Tuta, o União Barbarense estreia na segunda fase da Série A2 sábado, contra o Atlético Sorocaba, em casa. É a sequência da caminhada do time para tentar voltar à elite estadual.
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