Nuzman quer Londres como escada para colocar Brasil no top 10 em 2016
Presidente do COB diz que expectativa para 2012 é ficar próximo do desempenho de Pequim e trata evolução para Jogos do Rio como prioridade
Jogos do Rio-2016 (Foto: Wander Roberto/Rio 2016)
Com 259 atletas inscritos em 31 modalidades, o Brasil chega a Londres em quantidade menor do que em Pequim-2008 (277 competidores). Entretanto, a previsão é de que o desempenho se aproxime do realizado em terras chinesas: com 15 medalhas (recorde ao lado de Atlanta-1996), sendo três ouros, quatro pratas e oito bronzes. Nuzman, por sua vez, tirou a pressão da delegação e admitiu que as disputas na Inglaterra vão ser atípicas, diante da expectativa por 2016.
- Não é uma projeção fácil. Todos que fazem previsões têm tido suas diferenças. Nossa previsão para Londres é manter o resultado de Pequim, um pouco menos ou mais, aumentar o número de finais e sair daqui preparando uma nova geração. E é uma preparação diferente, sob o regime da tensão natural do público brasileiro, da mídia, do torcedor... Eles (atletas) vão ter que conviver com isso da maneira que nós, dirigentes, convivemos.
- A meta é ficar no top 10. É uma meta arrojada, uma meta em que o Brasil decola rumo a ter um lugar importante de destaque no cenário internacional. Seja em 2016, seja nos Jogos de 2020, 2024 e daí para frente.
Empolgado com tudo que gira em torno dos Jogos do Rio, o dirigente aposta em uma mudança de mentalidade do país já a partir de Londres. Independentemente dos resultados, Nuzman vê a equipe brasileira sonhando alto.
- (Esperamos) muito trabalho, muita dedicação e muita consciência do que eles têm não só em Londres, mas pela frente até 2016. Sinto uma transformação muito grande. Sinto que temos a ambição da vitória. Independentemente da preparação que podemos oferecer, é importante a consciência e ambição de conquista do atleta.
Em 21 participações em Olimpíadas, a melhor colocação do Brasil foi o 16º lugar de Atenas-2004. Apesar de ter levado para casa menos medalhas do que em Atlanta (15), Sydney (12) e Pequim (15), a qualidade foi maior, com cinco ouros, duas partas e três bronzes. Na última edição dos Jogos, o país terminou apenas na 23ª posição, e no quadro histórico está em 37º, com 91 medalhas no total: 20 ouros, 25 pratas e 46 bronzes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário