Tricampeão Ayrton Senna é eleito o maior piloto da história da McLaren
Tradicional equipe elabora lista com 50 grandes nomes de sua história. Maior rival de Senna nas pistas, Prost aparece atrás de Hakkinen. Fittipaldi fica em 5º
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Uma das marcas mais importantes do automobilismo mundial, a McLaren
lançou nesta terça-feira uma série especial enumerando os 50 maiores
pilotos de sua história. Ayrton Senna,
tricampeão de Fórmula 1 pela escuderia, ficou com a primeira posição.
Senna defendeu o time de Woking de 1988 a 93 e é o piloto com mais
vitórias (35) e pole positions da equipe na principal categoria do
esporte a motor. A lista foi divulgada justamente na semana que antecede
o GP do Japão. Foi na pista de Suzuka que o brasileiro assegurou seus
três títulos, em 88, 90 e 91.
Imagens dos 50 maiores pilotos eleitos pela McLaren (Foto: Arte / Divulgação)
A McLaren ressaltou que a seleção não se restringe apenas à Fórmula 1,
abrangendo todas as categorias; leva em consideração apenas o histórico
do piloto pela escuderia; e não contaria com pilotos ativos, tirando
nomes como Lewis Hamilton, Jenson Button e Fernando Alonso da disputa.
Porém, em 15º aparece Kimi Raikkonen, que retornou à categoria este ano
após ter saído no fim de 2009. Ao lado de Senna, Henry faz menção
honrosa a Bruce McLaren, fundador da montadora.
- O vencedor realmente tinha que ser Ayrton Senna. Afinal, ele ganhou mais GPs do que qualquer outro (pela equipe). E foi, sem dúvida, uma força motriz de inspiração durante seu tempo com o time – explicou o jornalista Alan Henry, renomado repórter de automobilismo e responsável pela elaboração da lista
Senna e Prost protagonizaram uma das maiores
rivalidades no mesmo time (Foto: Getty Images)
Alain Prost aparece em terceiro
Maior rival de Ayrton nas pistas, o francês Alain Prost ficou apenas com a "medalha de bronze", mesmo tendo conquistado três de seus quatro títulos pela equipe, em 85, 86 e 89. O segundo lugar da lista foi Mika Hakkinen, bicampeão mundial (98 e 99). Henry destacou o comprometimento e a história de superação do finlandês com o time para escolha. Ele ressaltou que Hakkinen deu um “estratégico passo para trás” ao largar a Lotus para ser apenas piloto de testes da McLaren em 93 e ainda deu a volta por cima após um grave acidente que quase lhe tirou a vida no GP da Austrália de 95.
Campeão com a McLaren em 1974, Emerson Fittipaldi garantiu um lugar no top 5, na quinta posição. O brasileiro (que também triunfou em 72 com a Lotus) ficou logo atrás do britânico James Hunt, vencedor do mundial de 1976. O austríaco Niki Lauda, que faturou um de seus três títulos com o time de Woking, ficou em sexto. Keke Rosberg, David Coulthard, Peter Revson e John Watson completaram os dez primeiros. Nelson Piquet, apesar de nunca ter defendido a equipe foi lembrado na 40ª posição: no início da carreira, ele disputou três provas pela BS Fabrications, time que usava chassis da montadora britânica. “Tem DNA da McLaren em seu sangue”, argumentou Henry.
Desde 1966, na Fórmula 1, a McLaren é uma das equipes mais vitoriosas da categoria. Possui 12 títulos Mundiais de Pilotos (Ferrari tem 15) e oito de Construtores (Ferrari tem 15 e Williams, 9). Aparece também em segundo nas estatísticas - atrás da Ferrari, que disputa a competição desde 1958 - em número de vitórias, GPs, pole positions e pódios.
Emerson Fittipaldi foi campeão com a McLaren na temporada de 1974 (Foto: Getty Images)
- O vencedor realmente tinha que ser Ayrton Senna. Afinal, ele ganhou mais GPs do que qualquer outro (pela equipe). E foi, sem dúvida, uma força motriz de inspiração durante seu tempo com o time – explicou o jornalista Alan Henry, renomado repórter de automobilismo e responsável pela elaboração da lista
rivalidades no mesmo time (Foto: Getty Images)
Maior rival de Ayrton nas pistas, o francês Alain Prost ficou apenas com a "medalha de bronze", mesmo tendo conquistado três de seus quatro títulos pela equipe, em 85, 86 e 89. O segundo lugar da lista foi Mika Hakkinen, bicampeão mundial (98 e 99). Henry destacou o comprometimento e a história de superação do finlandês com o time para escolha. Ele ressaltou que Hakkinen deu um “estratégico passo para trás” ao largar a Lotus para ser apenas piloto de testes da McLaren em 93 e ainda deu a volta por cima após um grave acidente que quase lhe tirou a vida no GP da Austrália de 95.
Campeão com a McLaren em 1974, Emerson Fittipaldi garantiu um lugar no top 5, na quinta posição. O brasileiro (que também triunfou em 72 com a Lotus) ficou logo atrás do britânico James Hunt, vencedor do mundial de 1976. O austríaco Niki Lauda, que faturou um de seus três títulos com o time de Woking, ficou em sexto. Keke Rosberg, David Coulthard, Peter Revson e John Watson completaram os dez primeiros. Nelson Piquet, apesar de nunca ter defendido a equipe foi lembrado na 40ª posição: no início da carreira, ele disputou três provas pela BS Fabrications, time que usava chassis da montadora britânica. “Tem DNA da McLaren em seu sangue”, argumentou Henry.
Desde 1966, na Fórmula 1, a McLaren é uma das equipes mais vitoriosas da categoria. Possui 12 títulos Mundiais de Pilotos (Ferrari tem 15) e oito de Construtores (Ferrari tem 15 e Williams, 9). Aparece também em segundo nas estatísticas - atrás da Ferrari, que disputa a competição desde 1958 - em número de vitórias, GPs, pole positions e pódios.
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