Após nocautes no 1º round, Hendricks revela: 'Não gosto de terminar rápido'

Wrestler campeão nos Estados Unidos, meio-médio afirma que gosta de trocação: 'É muito mais emocionante para mim e também para o público'

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Em três de suas últimas cinco lutas, Johny Hendricks precisou de, ao todo, 2m27s para derrotar TJ Waldburger, Jon Fitch e, por último, Martin Kampmann. A vitória sobre o dinamarquês deu ao americano o status de desafiante número 1 do peso-meio-médio do UFC. Apesar de ser duas vezes campeão nacional de wrestling, Hendricks aposta na trocação em um provável duelo contra o dono do cinturão da categoria, Georges St-Pierre. Principalmente porque é em pé que ele gosta de lutar, mesmo que a consequência disso sejam duelos com fins precoces por causa do seu poder de nocaute.
- Bem, eu não sou tão bom quanto o Anderson (Silva), mas acredito que tenho o que é preciso para vencer St-Pierre. Sou um wrestler, faço isso desde que eu tinha cinco anos. Mas eu também posso nocautear qualquer um a qualquer momento. A única coisa é que às vezes eu gosto de trocar golpes, apenas porque gosto. Você sabe o que eu quero dizer? Eu não gosto de terminar rápido. Às vezes (eu venço em pouco tempo porque) preciso me expor e sei que tenho que fazer algo para me colocar acima de todos os outros. Algo como aconteceu com Kampmann - disse Hendricks ao site "MMA Fight Corner".
Sobre o wrestling, as estatísticas do UFC estão todas a favor de Georges St-Pierre, mesmo com Johny Hendricks tendo mais experiência e títulos. O canadense tem 78% de êxito nas tentativas de queda, contra apenas 44% do americano. Na hora de evitar ser derrubado, GSP consegue defender 86% dos ataques rivais, enquanto Hendricks apresenta 63% de sucesso.
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Johny Hendricks precisou de 46s para nocautear Martin Kampmann (Foto: Agência Getty Images)

Ainda assim, Jonhy Hendricks acredita que levaria a melhor também neste quesito e que não seria derrubado por St-Pierre.
- Não, eu não acho (que St-Pierre pode me derrubar). Fiz wrestling por toda a minha vida e, se eu realmente quisesse, poderia levá-lo para baixo. Só não tenho tido a emoção de querer derrubar alguém. Por alguma razão, lutar cara a cara é muito mais emocionante para mim e também para o público - opinou.
Na carreira, o americano tem 14 vitórias (oito por nocaute, uma por finalização e cinco por pontos) e uma derrota. No Ultimate, são nove triunfos (cinco por nocaute e quatro por decisão dos jurados) e uma derrota (para Rick Story).
Mesmo tendo na teoria o posto de desafiante número 1 dos meio-médios, Hendricks pode ter de esperar por uma chance de disputar o título por causa da provável superluta entre Georges St-Pierre e Anderson Silva, que o UFC planeja organizar em maio.