Após rebaixamento, Arnaldo Tirone afirma: ‘Não me sinto culpado’
Presidente não se sente maior responsável pela queda do Palmeiras, pede união política em 2013 e afirma que vai ajudar a ‘reconstruir’ o clube
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Em conversa de cerca de dez minutos com jornalistas em Volta Redonda, o presidente voltou a bater na tecla de que teve “mais acertos do que erros” em sua gestão, que termina em janeiro próximo.
– Não me sinto culpado por essa situação. Posso ser um dos responsáveis, é diferente. Minha diretoria lutou, trabalhou, mas infelizmente estamos pagando pelos erros que cometemos ao longo de todo o campeonato. Nosso atual treinador (Gilson Kleina) não tem parcela alguma de culpa. Muitos fatores nos atrapalharam – disse o presidente.
Com o clube em um dos piores momentos de sua história, Tirone afirmou que vê um futuro de alegrias para o Verdão.
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Com um discurso vazio e sem saber se vai se candidatar à reeleição, Arnaldo Tirone falou em reconstrução total do clube, tanto no futebol, quanto no aspecto político e econômico. Por isso, ele aceitou formar um comitê de transição com três possíveis candidatos a seu cargo no início do ano que vem: Wlademir Pescarmona, Décio Perin e Paulo Nobre.
– O momento tem de ser de união. Acho que meu erro maior foi ter tentado conciliar demais todos os grupos políticos do Palmeiras. Vinhamos de duas administrações de correntes bem diferentes, o Affonso Della Monica e o Luiz Gonzaga Belluzzo. Eu poderia ter conciliado menos e trabalhado mais ainda – lamentou o presidente.
Nos próximos dias, a diretoria deve se reunir para definir um planejamento diferente para 2013, incluindo a disputa da Série B. Até então, tudo o que foi planejado levava em conta a permanência da equipe na elite do futebol brasileiro.
– O Palmeiras nunca vai deixar de ser grande. O clube está abalado e ferido, mas vamos reconstruí-lo – encerrou Tirone, em tom de melancolia.
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