Grêmio dá brilho à história e restaura taças do Olímpico; o antes e depois
Mais de 3 mil peças passaram pelas mãos da equipe da restauradora Alice Prati. GLOBOESPORTE.COM seleciona cinco e mostra a evolução
252 comentários
(Foto: Rodrigo Fatturi/Divulgação Grêmio)
Ao todo, são cerca de 3 mil troféus, somando ainda outros artefatos, como bandejas comemorativas e medalhas (800 costumam ser expostos no museu). O ateliê de Alice recebeu cerca de 100 peças por mês. O trabalho é pautado pelo esmero e cuidado. E passa longe de uma ciência exata. A restauração depende de vários fatores para ser finalizada. Vai do material da taça, que pode rejeitar determinado tipo de cola, até circunstâncias externas, como a umidade.
saiba mais
- Tem troféu que demora cinco horas. Outros, quatro meses - exemplifica
Alice. - Quanto mais importante o troféu, é mais difícil, porque ele é
mais gasto, já que todo mundo um dia quis pegá-lo na mão.Ainda há demanda pela frente, porém já é possível notar o resultado desse saudável e paciente acerto de contas da tecnologia com um passado do Grêmio. Depois de banhos químicos, pinturas, colagens, montagens... O GLOBOESPORTE.COM traz cinco taças importantes da 'era Olímpico', que, renovados, vão carregar para a Arena um pedaço vistoso e, melhor ainda, vitorioso da história do estádio que se despede no domingo.
> Confira o antes e depois das taças:
Libertadores de 1983 - O empresário e ex-zagueiro Baidek não tem dúvidas. A vitória do Grêmio sobre o Peñarol naquele gelado 28 de julho e 1983 foi o maior jogo da história do Olímpico. Ele estava lá, ao lado de Hugo De León, na defesa tricolor. Era a primeira conquista da América, a primeira taça, o único sangue a verter da testa de um capitão na história da Libertadores.
Brasileirão Série B 2005 - A Batalha dos Aflitos, dos sete contra 11, do joelhaço de Galatto na bola em falso de Ademar, do gol impossível do craque-reserva, acabou deixando reflexos na taça. Estava, sete anos depois, um tanto descascada, fosca, quase sem brilho. Agora, como aquele time fizera em 71 segundos, renasce, imortal, como sempre será, para os gremistas, aquele 26 de novembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário